
Por horas, os aliados de Azevedo se revezaram nas quest�es de ordem e pedidos de verifica��o de qu�rum para impedir a vota��o, que acabou sendo suspensa sem que nenhum dos pedidos fossem analisados.
Azevedo articula para postergar a abertura do processo contra ele que, ao que tudo indica, j� conta com o apoio da maioria dos vereadores, e tamb�m para n�o ser afastado da presid�ncia da Casa. Acusado de abuso de poder, Azevedo entrou na Justi�a para que seu poss�vel afastamento n�o fosse votado, mas n�o obteve decis�o favor�vel.
"Gabriel sabe que o processo contra ele vai ser aberto, por isso manobra para atrasar", afirma. Lopes lembrou o caso do ex-presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), que foi afastado do cargo em 2016, durante a tramita��o do processo contra ele, que acabou sendo cassado. "Ele n�o pode permanecer no cargo", defendeu.
A vereadora Marcela Tr�pia (Novo), aliada de Azevedo, disse que os vereadores est�o apenas fazendo uso do regimento interno, o que, segundo ela, � leg�timo.
Ao longo da sess�o, Azevedo contou com o apoio de 13 dos 41 vereadores. Para abertura do processo, s�o necess�rios 21 votos. Para a cassa��o definitiva � preciso 28 votos.
Ao longo da sess�o, Azevedo contou com o apoio de 13 dos 41 vereadores. Para abertura do processo, s�o necess�rios 21 votos. Para a cassa��o definitiva � preciso 28 votos.
Para o l�der do governo, Bruno Miranda (PDT), a obstru��o da vota��o � regimental, mas que Azevedo "abusa das prerrogativas" de presidente para se manter no cargo.
A legisla��o sobre o assunto � d�bia, n�o havendo artigos expressos na Lei Org�nica do Munic�pio nem no regimento interno da casa que disciplinem sobre o afastamento no caso do processado ser o presidente da CMBH, por isso a disputa interna e jur�dica.
Enquanto os pedidos de abertura de cassa��o n�o forem analisados, nada mais pode ser votado em plen�rio. Durante a vota��o, os aliados de Azevedo, praticamente os �nicos a ocupar os microfones, prestaram solidariedade a Crispim, deixando a entender que o pedido de cassa��o contra ele n�o deve vingar.
A legisla��o sobre o assunto � d�bia, n�o havendo artigos expressos na Lei Org�nica do Munic�pio nem no regimento interno da casa que disciplinem sobre o afastamento no caso do processado ser o presidente da CMBH, por isso a disputa interna e jur�dica.
Enquanto os pedidos de abertura de cassa��o n�o forem analisados, nada mais pode ser votado em plen�rio. Durante a vota��o, os aliados de Azevedo, praticamente os �nicos a ocupar os microfones, prestaram solidariedade a Crispim, deixando a entender que o pedido de cassa��o contra ele n�o deve vingar.
Durante a longa sess�o, que durou 5h30, foi cantado parab�ns para os aniversariantes do dia, vereadores Henrique Braga (PSDB) e Iza Louren�a (PSOL). A sess�o deve ser retomada na segunda-feira.
Azevedo � acusado de abuso de poder e de fraudar, com a ajuda de um assessor, o arquivamento pela corregedoria de um pedido de cassa��o contra ele feito pelo PDT por ter xingado o colega Wagner Ferreira (PDT) de "resto de ontem". Por sua vez, Crispim, que era o corregedor, � acusado de voltar atr�s na decis�o de arquivar esse pedido e alegar que ele foi fraudado por Gabriel.