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Estado de Minas PRESIDENTE DO PL

Valdemar diz que Judici�rio exagera contra Bolsonaro

Sem citar nomes de ministros, o Valdemar classificou decis�es do TSE, presidido por Alexandre de Moraes, de "brincadeiras" que "passaram dos limites"


11/09/2023 08:05 - atualizado 11/09/2023 08:12
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Valdemar Costa Neto
Valdemar afirmou n�o estar preocupado com a dela��o premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, mas disse que o Judici�rio est� extrapolando nas investiga��es contra o ex-presidente e que haver� troco (foto: EVARISTO SA / AFP)
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou n�o estar preocupado com a dela��o premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), mas disse que o Judici�rio est� extrapolando nas investiga��es contra o ex-presidente e que haver� troco.

 

"Isso � efeito bumerangue, � o que vai acontecer com quem est� exagerando. Isso vai se voltar contra o Poder Judici�rio", disse Valdemar. Sem citar nomes de ministros, o presidente do PL classificou decis�es do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido por Alexandre de Moraes, de "brincadeiras" que "passaram dos limites".

 

"O que o Judici�rio fez com ele, n�o tem como ficar bem. � s� uma pessoa que � cega que n�o enxerga. Passaram dos limites essa brincadeiras. Dar multa de R$ 22,9 milh�es. Essas brincadeiras... Marcar a data do julgamento no dia 22. Isso vai ter troco porque � a vida", afirma.

 

A data a que Valdemar se refere, cujo n�mero � o mesmo do PL (22), � a do in�cio do julgamento do TSE que tornou Bolsonaro ineleg�vel. A multa citada foi aplicada em novembro por Moraes ao PL na a��o em que o partido visava invalidar votos depositados em parte das urnas no segundo turno das elei��es. Moraes condenou a coliga��o de Bolsonaro ao pagamento de multa no valor de R$ 22.991.544,60 por litig�ncia de m�-f�.

 

"O neg�cio das joias � um exagero, porque era um presente pessoal. Eu n�o tenho d�vida. Igual a todos os presidentes que passaram, � que ningu�m nunca mexeu com o assunto. Eles querem matar o Bolsonaro." Valdemar afirma que o ex-presidente errou na comunica��o da pandemia do coronav�rus e "pagou caro", perdendo a elei��o.

 

O presidente do PL diz que n�o est� preocupado com a dela��o de Cid porque Bolsonaro � honesto e porque tem certeza de que n�o v�o achar rastros de uso indevido de dinheiro p�blico. Afirma ainda que Bolsonaro tamb�m n�o tem preocupa��o com a colabora��o.

Valdemar voltou a dizer que, em sua avalia��o, o ex-presidente ser� um grande cabo eleitoral nas elei��es municipais do ano que vem, mesmo com todos os problemas enfrentados na Justi�a.

 

Em entrevista � Folha de S. Paulo em julho, Valdemar j� havia afirmado que Bolsonaro � perseguido pelo TSE e insinua que Alexandre de Moraes, presidente da corte, provoca os apoiadores do ex-presidente com suas decis�es.

 

"A� v�o julgar o Bolsonaro, tem tantos dias para escolher do m�s, ele escolhe o dia 22 [n�mero do PL]. Isso, o cara do PL, da direita, que fez isso com ele [agrediu Moraes] l� na It�lia, acompanha. Esse � o problema. N�o somos n�s que fazemos campanha contra ele. Ele [o apoiador de Bolsonaro] v� um neg�cio desse e n�o se conforma."

 

Apesar de Valdemar negar ter preocupa��o com a colabora��o premiada de Mauro Cid, pessoas pr�ximas a Bolsonaro afirmam que o acordo tem potencial para comprometer a imagem do ex-presidente. Temem tamb�m eventuais implica��es contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e se preocupam com o teor das revela��es que podem ser apresentadas pelo ex-ajudante de ordens presidencial.

 

A colabora��o foi fechada no �mbito do inqu�rito das mil�cias digitais, que � a principal apura��o contra Bolsonaro no STF e mira os ataques �s institui��es, a tentativa de golpe e o caso das joias, entre outros pontos.

 

Nas declara��es p�blicas, no entanto, a palavra-chave, segundo interlocutores de Bolsonaro, ser� tranquilidade. A ideia � dizer que Bolsonaro est� sereno e manter a tese de que h� um v�cuo legal sobre presentes recebidos por mandat�rios.

 

Mauro Cid foi preso em 3 de maio por suspeita de adulterar o seu cart�o de vacina��o, o de Bolsonaro, o de sua esposa, Gabriela Cid, e de uma de suas filhas. Cid deixou a unidade militar no DF onde estava preso na tarde deste s�bado (9), ap�s firmar o acordo, mas passar� a usar tornozeleira eletr�nica.

 

Cid tinha acesso a praticamente todas as informa��es da vida do ex-mandat�rio e pode apresentar novos detalhes sobre os casos das joias, da inser��o de dados falsos de vacina��o e da campanha de desinforma��o contra as urnas eletr�nicas liderada pelo antigo chefe do Executivo.

 


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