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Estado de Minas AL�M DO FATO

Tens�o e fogo no parquinho do PSD de Fuad

Antes das disputas externas, � preciso vencer as internas, causadas invariavelmente pelo chamado fogo amigo. Cada um gerencia o poder que acha que tem


30/10/2023 04:00 - atualizado 30/10/2023 08:30
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magistrado Afrânio Vilela
Antes de virar ministro do STJ, o magistrado Afr�nio Vilela teve o m�rito de unir Minas Gerais politicamente (foto: Jonas Pereira / Ag�ncia Senado)
Antes das disputas externas, � preciso vencer as internas, causadas invariavelmente pelo chamado fogo amigo. Cada um gerencia o poder que acha que tem. No PSD do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, as lideran�as mineiras nacionais do partido desejam v�-lo pelas costas. Como vice-prefeito eleito, Fuad assumiu a prefeitura ap�s a desincompatibiliza��o do prefeito Alexandre Kalil (PSD), que tentou em v�o ser governador. Bem conhecido ou n�o, Fuad faz uma gest�o aprovada e n�o comete desatinos. Se est� pleiteando ou n�o a reelei��o, � um direito natural que o assiste at� manifesta��o contr�ria.

Ainda assim, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que preside o PSD mineiro, se entusiasmou com a expectativa de mais poder. Contratou o marqueteiro Cac� Moreno, vitorioso em campanhas eleitorais, para avaliar suas chances como pr�- candidato a prefeito de BH.

N�o � s� o desejo que tensiona o PSD. H� movimentos at� de oposi��o. Tanto Silveira como o senador Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Congresso Nacional, atuam para blindar e fortalecer o principal advers�rio do prefeito, que � o presidente da C�mara, Gabriel Azevedo. Nenhum deles atuou para buscar a pacifica��o entre os rixosos.

Tudo somado, antes de virar candidato � reelei��o, o prefeito ter� que rediscutir a rela��o com o comando do partido estadual e nacional. Afinal, se um comandante desses n�o quer, o outro n�o ser� candidato a nada. 

Novo faz incurs�o no PL

Depois de eleger e reeleger o governador de Minas, as lideran�as do partido Novo querem ingerir o campo da direita que vai se abrindo para eles e os definindo ideologicamente. Agora, por exemplo, est�o incentivando a candidatura a prefeito de BH de Nikolas Ferreira, deputado federal mais votado no pa�s. A t�tica do Novo n�o � feita sem interesse remoto. Pode ainda causar constrangimentos na medida em que tenta tirar do p�reo quem j� se colocou nele, por meio de seu partido, o deputado estadual Bruno Engler (PL).

Saia justa para deputados

Pelo menos quatro deputados estaduais devem estar fazendo terapia para sair da saia justa que o governador os colocou. Em 2001, os deputados Gil Pereira (PSD), Arlen Santiago (Avante), Sargento Rodrigues (PL) e Alencar Silveira (PDT) apoiaram, por governismo ou convic��o, a inclus�o do referendo (consulta popular) na Constitui��o Estadual para travar a privatiza��o das estatais Cemig e da Copasa. Vinte e dois anos depois, eles continuam governistas e ter�o a convic��o testada agora ante a vota��o da PEC de Zema que pede a exclus�o sum�ria do mesmo referendo na venda desses patrim�nios. Alencar e Sargento Rodrigues disseram que votar�o para manter o referendo. Arlen adiantou que mudou de ideia e votar� contra o referendo, porque hoje � um cr�tico da atua��o da Cemig. Gil n�o quis se manifestar.

Calv�rio de Caiado

O governador goiano, Ronaldo Caiado (Uni�o), confessou, em entrevista recente, que a venda da Celg (Companhia Energ�tica de Goi�s) tem sido “o maior calv�rio” na gest�o. “Nada tem penalizado mais o Estado de Goi�s do que a falta de oferta de energia el�trica. A Celg era a maior empresa do Centro-Oeste brasileiro, mas foi t�o corrompida, assaltada, dilapidada e vendida por R$ 1,1 bilh�o. Foi a pior decis�o do mundo, porque o estado perdeu a capacidade de ser o orientador de seu desenvolvimento econ�mico”, reclamou Caiado sobre a perda da estatal, que, cinco anos ap�s a privatiza��o, j� est� nas m�os do terceiro comprador. “Eles visam s� o lucro”, arrematou ele.

Juros s�o sagrados

Com a experi�ncia parlamentar de 25 anos, o ex-deputado S�vio Souza Cruz avaliou que a origem do endividamento dos estados est� na cria��o de leis para sacralizar a despesa financeira. “� a garantia para a banca, que � o bezerro de ouro. O recurso para os juros tem que estar garantido, custe o que custar. Mais de 50% do or�amento da Uni�o � para pagamento de juros. Todo o resto, sa�de, educa��o, for�as armadas, transporte, cultura e meio ambiente, � menos do que o pagamento da d�vida”, acusou ele, em audi�ncia na Assembleia. Disse que o bom gestor, hoje, � aquele que, fiel � Lei de Responsabilidade Fiscal, � capaz de fechar hospitais e escolas para garantir recursos para o pagamento da d�vida.
magistrado Afrânio Vilela
Antes de virar ministro do STJ, o magistrado Afr�nio Vilela teve o m�rito de unir Minas Gerais politicamente (foto: Jonas Pereira / Ag�ncia Senado)

Judici�rio projeta Minas

O sistema de Justi�a resgatou a uni�o pol�tica de Minas e o protagonismo dos mineiros em Bras�lia. Na �ltima quarta-feira, o desembargador Afr�nio Vilela foi aprovado pelo Senado para ser ministro do Superior Tribunal de Justi�a. No mesmo dia, a promotora Larissa Amaral, a primeira mulher a dirigir a Associa��o Mineira do Minist�rio P�blico, foi eleita vice-presidente da Conamp, a Associa��o Nacional dos Membros do Minist�rio P�blico. No pr�ximo m�s, ela disputa a reelei��o ao cargo de presidente da Associa��o ao novo bi�nio. Ter� como concorrente o promotor Joaquim Rocha Dourado.


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