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Estado de Minas

Hospital da Baleia oferece tratamento gratuito para crian�as com l�bio leporino

H� 15 anos, a institui��o � refer�ncia no tratamento multidisciplinar para minimizar o sofrimento dos pacientes com fissuras labiopalatinas


07/10/2019 12:00 - atualizado 07/10/2019 15:50
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CENTRARE, no Hospital da Baleia oferece tratamento gratuito para casos de lábio leporino
CENTRARE, no Hospital da Baleia oferece tratamento gratuito para casos de l�bio leporino (foto: Comunica��o Hospital da Baleia)
Beb�s, de diferentes partes do Estado de Minas Gerais que nascem com l�bio leporino s�o acompanhados at� completarem 18 anos no CENTRARE(Centro de Tratamento e Reabilita��o de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais), localizado no Hospital da Baleia. Inaugurado em 2004, a cl�nica apresenta n�meros importantes: por ano, s�o mais de 350 novos casos, uma m�dia de 350 cirurgias, 6.800 atendimentos e somam-se mais de 5 mil pacientes cadastrados.
 
 “Contamos com os profissionais necess�rios no atendimento desses pacientes - CENTRARE. Ela � formada por cirurgi�es pl�sticos, dentistas, ortodontistas, cirurgia bucomaxilofacial, pediatras, fonoaudi�logos, psic�logos, enfermagem, nutri��o e assistentes sociais”, explica o cirurgi�o pl�stico e coordenador do CENTRARE Hugo Rodrigues. Al�m disso,o  CENTRARE foi reconhecido pelo Minist�rio da Sa�de, em 2006, como centro de refer�ncia de alta complexidade no tratamento de pacientes com fissuras labiopalatinas. 
Coordenador do Centrare e cirurgião plástico Hugo Rodrigues.
Coordenador do Centrare e cirurgi�o pl�stico Hugo Rodrigues. (foto: Comunica��o Hospital da Baleia)

As fissuras labiopalatinas s�o os defeitos cong�nitos mais comuns entre as malforma��es que afetam a face do ser humano. No geral, a deformidade compromete a fala, a audi��o, a respira��o e a degluti��o. Como explica Dr. Hugo. "A fissura labiopalatina, tamb�m conhecida como l�bio leporino, � uma malforma��o craniofacial na qual ocorre a falta de fus�o dos processos faciais durante o per�odo gestacional e a crian�a pode nascer com uma fenda no l�bio e no palato(c�u da boca). Ela pode acometer isoladamente o l�bio ou o palato, por�m a forma mais comum envolve os dois. Sua incid�ncia estimada no Brasil � de 1 a cada 650 nascidos vivos”, afirma.

O tratamento do l�bio leporino � indispens�vel, pois a fissura labiopalatina pode causar problemas sociais e psicol�gicos nos portadores . “Dificilmente os pacientes conseguem frequentar a escola devido ao aspecto est�tico e as dificuldades com a fala. Apesar de existirem centros de tratamento no Brasil ainda temos muitos pacientes sem acesso ao tratamento de qualidade, principalmente aqueles que vivem nas regi�es mais pobres e de dif�cil acesso”, explica o m�dico.

No hospital da Baleia, o paciente passa por uma triagem que ocorre semanalmente, j�  o plano de tratamento � estabelecido e os pacientes s�o encaminhados de acordo com o protocolo de tratamento. “A primeira cirurgia deve ser a corre��o da fissura labial entre 3 e 6 meses e o palato entre 12 e 18 meses. O seguimento � at� a idade adulta e outras cirurgias s�o necess�rios durante o desenvolvimento dos pacientes.Al�m da melhoria na sa�de, o tratamento contribui para a ressocializa��o e a constru��o da autoestima desses indiv�duos portadores de deformidades craniofaciais”, afirma o cirurgi�o.
 

Uma nova vida

 Nathália Vitória com o cirurgião plástico e coordenador do CENTRARE Dr. Hugo Rodrigues
Nath�lia Vit�ria com o cirurgi�o pl�stico e coordenador do CENTRARE Dr. Hugo Rodrigues (foto: Arquivo pessoal)
Nath�lia Vit�ria, de 8 anos,� natural de Manhua�u. A crian�a come�ou o tratamento no CENTRARE com 1 m�s de vida,com 1 ano e 7 meses,fez a primeira cirurgia  e em agosto deste ano, fez a segunda e �ltima cirurgia. A m�e da menina Janete Rosa Ferreira Soares revela que a qualidade de vida da filha melhorou. “ A voz dela t� melhor, a autoestima aumentou . Eu fico feliz por ela, pois al�m de ter corrido tudo bem, tivemos toda aten��o da equipe do Dr. Hugo”, conta.
 
Outro exemplo �  L�via Vit�ria Paix�o, de 1 anos, natural de Formiga/MG a m�e da menina Simone Correa sa Silva conta que  conheceu o tratamento por meio do SUS (Sistema �nico de Sa�de). "O tratamento iniciou-se  em setembro de 2018 aos dois meses de idade. A cirurgia foi em 31/07/2019.A recupera��o foi r�pida e ocorreu tudo bem", lembra. Simone revela que a recupera��o foi r�pida e ocorreu tudo bem. "Melhorou o conv�vio social.Ela respira melhor,alimenta-se bem", diz animada.
Simone Correa com a filha Lívia Vitoria Paixão Silva, de 1 ano e dois meses
Simone Correa com a filha L�via Vitoria Paix�o Silva, de 1 ano e dois meses (foto: Arquivo pessoal)





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