
Poucas pessoas sabem, mas a trombose � a causa n�mero um em mortes hospitalares evit�veis, de acordo com a OMS (Organiza��o Mundial de Sa�de), al�m de ser indicativo de um c�ncer que ainda n�o se manifestou ou foi diagnosticado. O hematologista do grupo Oncocl�nicas Daniel Dias Ribeiro explica melhor o que � o problema. “Trombose � quando um co�gulo � formado no momento e local inadequados. Formar co�gulos � um mecanismo de defesa do nosso corpo. Todas as vezes que temos uma les�o no endot�lio (parede dos vasos), formamos um co�gulo para estancar o sangramento at� que a les�o cicatrize. Quando formamos um co�gulo em um vaso �ntegro, temos a trombose”.
O m�dico aproveita e elege alguns fatores de risco. “Cirurgias, interna��es prolongadas, longos per�odos de imobiliza��o, gesta��o, uso de anticoncepcionais conjugados, terapia de reposi��o hormonal, doen�as autoimunes e o c�ncer, entre outros. H�bitos de vida saud�veis e peso adequado funcionam como prote��o, mas o mais importante � realizar a tromboprofilaxia (prote��o para trombose) com medidas mec�nicas ou medicamentos para determinados pacientes quando expostos a situa��es de risco”, revela.
O tratamento � feito por rem�dios com o objetivo de evitar o aumento do trombo. Usamos drogas capazes de diminuir a velocidade e intensidade com que formamos os co�gulos, assim impedimos o aumento do trombo j� existente e a forma��o de novos. Em algumas situa��es mais graves pode ser necess�rio o uso de trombol�ticos, drogas capazes de ‘dissolver"’o co�gulo”.
A trombose de perto

Ela precisou redobrar os cuidados com a sa�de para evitar que o problema voltasse. “A partir da�, sempre que houvesse risco aumentado para trombose, como gravidez, viagens longas ou cirurgias longas como as ortop�dicas, que pudessem me deixar imobilizada por mais tempo, eu teria que tomar anticoagulante. Nas duas gesta��es, que foram de risco, tive que tomar anticoagulante. E fazer acompanhamento com hematologista, angiologista e obstetra e ginecologista especialista em gravidez de risco”, conta.