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Estado de Minas

Trombose � Causa n�mero 1 em Mortes Hospitalares Evit�veis, diz especialista

Este domingo,13, � comemorado o Dia mundial de Conscientiza��o e Combate � Trombose e especialista explica implica��es da doen�a


13/10/2019 10:00 - atualizado 14/10/2019 16:07

(foto: Reprodu��o)

 Poucas pessoas sabem, mas a trombose � a causa n�mero um em mortes hospitalares evit�veis, de acordo com a OMS (Organiza��o Mundial de Sa�de), al�m de ser  indicativo de um c�ncer que ainda n�o se manifestou ou foi diagnosticado. O hematologista do grupo Oncocl�nicas Daniel Dias Ribeiro explica melhor o que � o problema. “Trombose � quando um co�gulo � formado no momento e local inadequados. Formar co�gulos � um mecanismo de defesa do nosso corpo. Todas as vezes que temos uma les�o no endot�lio (parede dos vasos), formamos um co�gulo para estancar o sangramento at� que a les�o cicatrize. Quando formamos um co�gulo em um vaso �ntegro, temos a trombose”.
 
O m�dico aproveita e elege alguns fatores de risco. “Cirurgias, interna��es prolongadas, longos per�odos de imobiliza��o, gesta��o, uso de anticoncepcionais conjugados, terapia de reposi��o hormonal, doen�as autoimunes e o c�ncer, entre outros. H�bitos de vida saud�veis e peso adequado funcionam como prote��o, mas o mais importante � realizar a tromboprofilaxia (prote��o para trombose) com medidas mec�nicas ou medicamentos para determinados pacientes quando expostos a situa��es de risco”, revela.

 
O tratamento � feito por rem�dios com o objetivo de  evitar o aumento do trombo. Usamos drogas capazes de diminuir a velocidade e intensidade com que formamos os co�gulos, assim impedimos o aumento do trombo j� existente e a forma��o de novos. Em algumas situa��es mais graves pode ser necess�rio o uso de trombol�ticos, drogas capazes de ‘dissolver"’o co�gulo”.

A trombose de perto
 
Ana Karenina Berutti, 45 anos, teve trombose em 2002
Ana Karenina Berutti, 45 anos, teve trombose em 2002 (foto: Arquivo pessoal)
A jornalista Ana Karenina Berutti, 45 anos, teve a doen�a em 2002, aos 28 anos, ela conta quais foram os sintomas. “ Uma noite, acordei no meio da madrugada com muita dor na batata da perna esquerda. Parecia que eu tinha tomado um tiro na batata da perna, n�o consegui colocar o p� no ch�o. No dia seguinte, fomos  para o consult�rio de um angiologista que haviam indicado. Fiz o sacan doppler e constatamos que havia tido uma trombose na safena parva”, lembra. 
 
Ela precisou redobrar os cuidados com a sa�de para evitar que o problema voltasse. “A partir da�, sempre que houvesse risco aumentado para trombose, como gravidez, viagens longas ou cirurgias longas como as ortop�dicas, que pudessem me deixar imobilizada por mais tempo, eu teria que tomar anticoagulante. Nas duas gesta��es, que foram de risco, tive que tomar anticoagulante. E fazer acompanhamento com hematologista, angiologista e obstetra e ginecologista especialista em gravidez de risco”, conta.


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