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Estado de Minas Dia Internacional da Tireoide

Medicina Nuclear ajuda no diagn�stico e tratamento da tireoide

A medicina nuclear atua, principalmente, nos casos de c�ncer de tireoide e hipertireoidismo


26/05/2022 07:43 - atualizado 26/05/2022 10:31
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tireoide
A maioria dos n�dulos descobertos na tireoide s�o benignos (foto: Natural Herbs Clinic/Pixabay )
 A tireoide � uma gl�ndula que usa o iodo para produzir os horm�nios que regulam o metabolismo das c�lulas, controlando a fun��o de praticamente todo o tipo de tecido no corpo humano. Essa gl�ndula pode apresentar problemas que podem ser divididos em dois grandes blocos: as doen�as nodulares e quando ocorre alguma altera��o na fun��o deste �rg�o.

"Se peg�ssemos pessoas na rua com aparelho de ultrassom port�til, poder�amos descobrir n�dulos em 60% das vezes, sendo que 90% ou 95% desses n�dulos s�o benignos. Isto �, poderiam ter presen�a de l�quidos ou c�lulas que n�o trazem problemas ao indiv�duo. Os outros 5% a 10% desses n�dulos detectados podem abrigar malignidade. Ent�o, estamos falando, inicialmente, em c�ncer de tireoide. Por sua vez, 95% dos casos de c�ncer de tireoide t�m um comportamento brando. Nestes casos, o tratamento padr�o � cirurgia. As pessoas ser�o operadas e estar�o curadas na vasta maioria das vezes”, explica Adelina Sanches, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).
 
 
A segunda classe de doen�as que envolvem a tireoide � aquela que pode alterar a fun��o desse �rg�o para mais (hipertireoidismo) ou pode existir a redu��o na libera��o desses horm�nios (hipotireoidismo): "A tireoide pode ser reconhecida como um dos grandes maestros da manuten��o do metabolismo. Com o excesso de horm�nios, a gente vai ter uma acelera��o do metabolismo, causando emagrecimento, ins�nia, tremores, nervosismo, agressividade, � como se a pessoa ficasse mais acelerada que o normal. J� no hipotireoidismo, o paciente ficar� com o metabolismo reduzido, vai ganhar peso, reter l�quido, ficar� cansado, sonolento, ter� altera��o de mem�ria", destaca Adelina Sanches. 
 
A medicina nuclear atua, principalmente, nos casos de c�ncer de tireoide e hipertireoidismo. Neste segundo caso, usa-se radia��o para bombardear a tireoide e faz�-la diminuir de tamanho. Estando em um tamanho menor, ela passa a produzir menos horm�nio, havendo a revers�o ou diminui��o do quadro do paciente.

 Adelina Sanches
Adelina Sanches, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), diz que 95% dos casos de c�ncer de tireoide t�m um comportamento brando e, nestes casos, o tratamento padr�o � cirurgia (foto: Arquivo Pessoal)
"J� quando se trata de c�ncer, � como se fiz�ssemos um polimento por dentro, n�o deixando res�duos de c�lulas malignas, tentando prevenir o retorno dessas doen�as. Em alguns casos, pode-se entrar com radia��o de uma forma mais pesada para tratar met�stases”, afirma a diretora da SBMN.
 

Para os casos de c�ncer mais graves e agressivos, que s�o muito raros, a medicina nuclear chega como um grande aux�lio, podendo minimizar o risco de complica��es futuras. "A presen�a de m�dicos bem capacitados para lidar com a doen�a � fundamental para que mesmo em casos raros, a pessoa tenha o atendimento m�dico necess�rio para poupar a��es excessivas para os casos leves e para n�o poupar esfor�os para os casos agressivos", alerta Adelina Sanches.

Contraindica��es da medicina nuclear

Com rela��o �s contraindica��es para o tratamento com a medicina nuclear, elas podem ocorrer em casos de gravidez ou amamenta��o. "Uma das raras contraindica��es s�o para pacientes que estejam amamentando ter que fazer tratamento com iodo radioativo, que s�o usados para combater doen�as da tireoide, tanto para o diagn�stico, como para o tratamento. Neste caso, a paciente tem que ficar tr�s semanas sem amamentar e isso far� com que ela perca a capacidade de se autorregular e manter isso depois. No caso de gestantes, � a mesma situa��o, ou seja, a exposi��o de uma mulher gr�vida deve ser fortemente evitada nos primeiros tr�s meses de gesta��o, a n�o ser que seja uma situa��o de risco de vida", alerta a m�dica.

Apenas em casos muito extremos � que seria solicitado que a lactante parasse de amamentar para fazer o tratamento, como aponta a diretora da SBMN: "“Muitas vezes, � importante se manejar a doen�a de outra forma at� que a gente aplique radia��o um pouco mais pra frente, no processo de tratamento, garantindo a amamenta��o do filho”.

Fora essas duas situa��es, h� casos muito raros e graves de hipertireoidismo nos quais os pacientes est�o na UTI e que antes de se iniciar o tratamento, � necess�rio que a doen�a esteja em um relativo equil�brio. "O tratamento com radia��o, por alguns dias, pode apresentar at� uma leve piora dos sintomas, que � a libera��o dos horm�nios da gl�ndula que ser� agredida propositalmente pela radia��o para que, depois, o paciente entre em uma fase de melhoria cont�nua. Pacientes com quadros descompensados t�m contraindica��o para fazer esse tratamento”, finaliza Adelina Sanches.
 
 


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