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Estado de Minas ALZHEIMER

Tecnologia poder� diagnosticar Alzheimer com apenas um exame

T�cnica foi testada em exames cerebrais feitos em pacientes com Alzheimer, e em imagens do c�rebro de pessoas sem a doen�a ou com outras condi��es neurol�gicas


22/06/2022 11:41

Exame de tomografia
(foto: AFP)

Pesquisadores do Reino Unido trabalham em uma ferramenta baseada em tecnologia de aprendizado de m�quina que poder� ajudar a simplificar o diagn�stico de Alzheimer. Eles adaptaram um algoritmo desenvolvido para uso na classifica��o de tumores cancer�genos e o aplicaram ao c�rebro. Os testes com a t�cnica indicam que, em 98% dos casos, apenas o sistema de aprendizado de m�quina poderia prever com precis�o se uma pessoa tem ou n�o a doen�a neurodegenerativa.

Atualmente, os m�dicos usam uma s�rie de testes para diagnosticar a doen�a de Alzheimer, incluindo testes de mem�ria e cognitivos e exames cerebrais. A nova abordagem requer apenas uma resson�ncia magn�tica (MRI) do c�rebro feita em uma m�quina padr�o de 1,5 Tesla, que � comumente encontrada na maioria dos hospitais.

Para isso, a equipe do Imperial College London dividiu o c�rebro em 115 regi�es e locou 660 caracter�sticas diferentes, como tamanho, forma e textura, para avaliar cada regi�o. Depois, treinou o algoritmo para identificar onde as mudan�as nesses recursos poderiam prever com precis�o a exist�ncia da doen�a.

A t�cnica foi testada em exames cerebrais feitos em mais de 400 pacientes com Alzheimer em est�gio inicial e posterior, al�m de imagens do c�rebro de pessoas sem a doen�a e de pacientes com outras condi��es neurol�gicas, incluindo dem�ncia frontotemporal e doen�a de Parkinson. O �ndice de acerto foi de 98%.

Al�m disso, o sistema de aprendizado de m�quina baseado em resson�ncia magn�tica foi capaz de distinguir entre a doen�a de Alzheimer em est�gio inicial e avan�ado com 79% de precis�o. "Atualmente, nenhum outro m�todo simples e amplamente dispon�vel pode prever a doen�a de Alzheimer com esse n�vel de precis�o, portanto, nossa pesquisa � um importante passo � frente", enfatiza, em comunicado, Eric Aboagye, pesquisador do Departamento de Cirurgia e C�ncer do Imperial e l�der do estudo, publicado na revista Nature Portfolio Journal, Communications Medicine.

Novas �reas


Segundo os cientistas, o novo sistema detectou altera��es em �reas do c�rebro n�o associadas anteriormente � doen�a de Alzheimer, incluindo o cerebelo (a parte que coordena e regula a atividade f�sica) e o dienc�falo ventral (ligado aos sentidos, � vis�o e � audi��o). A expectativa � de que essas regi�es se tornem �reas de investiga��o sobre neurodegenera��o.

Aboagye tamb�m aposta no uso cl�nico da abordagem. "Esperar por um diagn�stico pode ser uma experi�ncia horr�vel para os pacientes e suas fam�lias. Se pud�ssemos reduzir o tempo de espera, tornar o diagn�stico um processo mais simples e reduzir um pouco da incerteza, isso ajudaria muito", diz. "Nossa nova abordagem tamb�m pode identificar pacientes em est�gio inicial para ensaios cl�nicos de novos tratamentos com medicamentos ou mudan�as no estilo de vida, o que atualmente � muito dif�cil de fazer", indica.


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