Var�ola dos macacos: cientistas mineiros isolam v�rus para estudo

Pesquisadores mineiros do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB UFMG) e da Funda��o Ezequiel Dias (Funed) anunciaram o isolamento de uma amostra de var�ola dos macacos, nome popular do monkeypox, nesta quinta-feira (14/7).

O isolamento � uma forma de ajudar na identifica��o de evid�ncias presentes em amostras cl�nicas.

 

A a��o permite que as equipes de pesquisa manipulem o v�rus sem risco de serem contaminados, podendo estudar caracter�sticas biol�gicas e imunol�gicas, o que pode permitir que sejam desenvolvidas vacinas e poss�veis drogas antivirais.

At� o momento, Minas Gerais j� registrou 23 contamina��es, sendo que, destas, 19 foram em Belo Horizonte.

Medidas de precau��o

Especialista em pox v�rus e integrante da C�mara POX-MCTI, a professora Giliane Trindade afirma que a cadeia de transmiss�o deve ser interrompida para evitar que a doen�a siga contaminando mais pessoas.

 

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Entre as medidas que devem ser adotadas, Giliane aponta o isolamento domiciliar e "as medidas que a gente usa para COVID-19, como uso de m�scara, higieniza��o das m�os e o distanciamento".

N�o deve existir contato �ntimo com ind�viduos que estejam apresentando les�es na pele.

Transmiss�o

O Instituto Butantan informou que, analisando os casos confirmados, a transmiss�o da var�ola dos macacos ocorre com:

Contato com com got�culas expelidas por algu�m infectado (humano ou animal); Contato com as les�es na pele causadas pela doen�a ou por materiais contaminados, como roupas e len��is; O per�odo de incuba��o da var�ola do macaco � geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.

Doen�a

Similar � var�ola humana, a enfermidade causa sintomas como febre, dor de cabe�a, dor no corpo, fadiga, les�es na pele e inflama��o de linfonodos.

Al�m do isolamento da pessoa contaminada, aconselha-se evitar contato com animais e fazer a higiene frequente das m�os.

A doen�a n�o oferece graves riscos para as pessoas, sendo que a letalidade varia de 1% a 10% dependendo do paciente e do v�rus, mas, segundo a pesquisadora, deve-se ficar atento para que a doen�a n�o se torne mais virulenta.