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Estado de Minas ALERTA

OMS recomenda reduzir parceiros sexuais para evitar var�ola do macaco

O diretor-geral da Organiza��o Mundial da Sa�de tamb�m lembrou que a doen�a pode ser contra�da por qualquer pessoa: homens ou mulheres e at� crian�as


28/07/2022 09:40 - atualizado 28/07/2022 12:44

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS
Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, deixou claro que "estigma e discrimina��o podem ser t�o perigosos quanto qualquer v�rus e podem alimentar o surto", ao comentar o perigo de colocar a doen�a como algo exclusivo de homens que fazem sexo com homens (foto: Ludovic Marin/POOL/AFP)

O diretor-geral da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), Tedros Adhanom, aconselhou, nesta quarta-feira (27/7), que homens que fazem sexo com homens reduzam o n�mero de parceiros sexuais para evitar o cont�gio e a transmiss�o da var�ola do macaco. O grupo � considerado de risco por ter 98% dos casos registrados entre esta parte da popula��o.

No entanto, a sugest�o � v�lida para qualquer pessoa que queira se manter livre do v�rus - visto que a doen�a n�o � exclusiva para um g�nero. A afirma��o de Tedros foi feita durante uma coletiva de imprensa para dar updates sobre a var�ola do macaco. O diretor pediu que as pessoas tomem as medidas necess�rias para evitar que o surto aumente em todo o mundo.

"A melhor maneira de fazer isso � reduzir o risco de exposi��o. Isso significa fazer escolhas seguras para voc� e para os outros. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o n�mero de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento [de sa�de], se necess�rio", informou.

Leia tamb�m: Quando a vacina contra a var�ola dos macacos estar� dispon�vel no Brasil?

O consultor da OMS sobre HIV, hepatite e infec��es sexualmente transmiss�veis Andy Seale, que estava presente na confer�ncia, informou que o atual surto da var�ola � "claramente transmitido durante o sexo", mas ainda n�o foi conclu�do se a doen�a � uma infec��o sexualmente transmiss�vel.

Ao comentar o perigo de colocar a doen�a como algo exclusivo de homens que fazem sexo com homens - como ocorreu com o HIV/AIDS entre os anos 80 e 90 - Tedros deixou claro que "estigma e discrimina��o podem ser t�o perigosos quanto qualquer v�rus e podem alimentar o surto".

Os setores de sa�de de cada pa�s tamb�m devem focar nesta parte da popula��o, n�o s� para inform�-la sobre o risco, mas tamb�m para oferecer aux�lio.

"O foco para todos os pa�ses deve ser engajar e capacitar as comunidades de homens que fazem sexo com homens para reduzir o risco de infec��o e transmiss�o posterior, prestar cuidados aos infectados e salvaguardar os direitos humanos e a dignidade", pontuou Tedros.

Apesar do contato sexual ser um dos maiores vistos, a doen�a tamb�m pode ser transmitida por qualquer contato direto com a pele e at� mesmo pela emiss�o de got�culas liberadas na fala - isso inclui len��is ou roupas que podem ter tocado as feridas na pele causadas pela doen�a ou "molhados" pelas got�culas de saliva.

At� o momento, a OMS recebeu o registro de 19 mil casos em mais de 75 pa�ses - cerca de cinco mortes foram relatadas, todas na �frica.


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