
Um estudo de observa��o realizado pela Universidade Metodista do Sul, nos Estados Unidos, mostrou que a diferen�a de desempenho entre homens e mulheres em corridas de dist�ncias curtas � relativamente pequena, ao contr�rio do que sugere o senso comum, em que h� a ideia de que os homens correm mais r�pido do que as mulheres independentemente da dist�ncia percorrida.
Os autores do estudo explicaram que o corpo feminino tende a ser menor do que o masculino, e a for�a muscular em rela��o � massa corporal � maior em indiv�duos menores. Para a pesquisa, os cientistas Emily McClelland e Peter Weyand analisaram dados de competi��es atl�ticas internacionais.
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Sendo assim, foi observado que na modalidade sprint, que consiste em correr o mais r�pido poss�vel por uma dist�ncia curta pr�-determinada, a diferen�a no desempenho feminino e masculino � menor do que se imaginava e a diferen�a aumenta em trajetos mais distantes.
O estudo cita o exemplo da atleta jamaicana Shelly-Ann Fraser Pryce, que tem 1,5 metros de altura e possui duas medalhas de ouro ol�mpicas e cinco do Campeonato Mundial em evento de 100 metros.
Como as velocidades de corrida s�o diretamente dependentes das for�as espec�ficas de massa que os corredores podem aplicar durante a fase de contato do p� no solo, maiores raz�es for�a/massa de indiv�duos menores fornecem vantagem. Pernas mais curtas tamb�m podem ser vantajosas, pois proporcionam mais passos na fase de acelera��o da corrida. Pernas mais longas s�o mais influentes em dist�ncias maiores.
O estudo Diferen�as sexuais de desempenho da corrida humana: lacunas menores a dist�ncias mais curtas foi publicado no peri�dico Journal of Applied Physiology e pode ser acessado na �ntegra neste link.