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Estado de Minas TESTE DO OLHINHO

Teste do olhinho pode identificar precocemente doen�as oculares graves

O desenvolvimento visual da crian�a ocorre at� os sete anos de idade. O teste permite diagnosticar de maneira precoce doen�as que comprometem o desenvolvimento


18/10/2022 14:10

Bebê
A maior parte dos estados brasileiros esse exame � coberto pelo SUS (foto: Freepik/Divulga��o)

As primeiras 72 horas de vida de um beb� s�o determinantes para rastrear a presen�a de poss�veis doen�as oculares graves por meio do teste do reflexo vermelho (TRV), comumente denominado de teste do olhinho. Na maior parte dos estados brasileiros esse exame � coberto pelo SUS, al�m de ter cobertura pela Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS), quando � realizado por conv�nio particular.  

 

Trata-se de um teste r�pido, indolor e sem riscos, que consiste na identifica��o do reflexo vermelho, projetado por um feixe de luz do oftalmosc�pio que ilumina os olhos do beb�, explica Raquel Toledo Caten, oftalmologista do Instituto de Olhos Minas Gerais (IOMG), especialista em catarata e glaucoma pela Santa Casa de Miseric�rdia de Belo Horizonte e em retina cl�nica pelo Hospital Evang�lico de BH. Segundo a m�dica, o reflexo na cor vermelho-alaranjado sim�trico � considerado normal. Na aus�ncia do reflexo vermelho em um ou ambos os olhos, ou em caso de assimetria, a crian�a deve ser encaminhada ao oftalmologista com urg�ncia.  

 

O TRV n�o permite a visualiza��o das estruturas oculares, por isso beb�s que nascem antes de 32 semanas gestacionais e pesam menos de 1,5 kg devem ser examinados pelo oftalmologista o mais breve poss�vel para uma avalia��o mais detalhada do fundo de olho com a dilata��o das pupilas. Crian�as prematuras s�o mais suscet�veis a apresentar problemas oculares, como a retinopatia da prematuridade, considerada uma das principais causas de cegueira preven�vel da inf�ncia.

 

Raquel Toledo Caten, oftalmologista
Raquel Toledo Caten, oftalmologista (foto: Arquivo pessoal/Divulga��o)
“Atrav�s do exame do reflexo vermelho � poss�vel detectar diversas patologias: tumores intraoculares, como o retinoblastoma, catarata cong�nita, glaucoma cong�nito, opacidades de c�rnea e malforma��es. Quanto mais cedo o problema � identificado, melhor � o seu progn�stico”, ressalta Raquel Toledo Caten.

 

O retinoblastoma � o tipo de c�ncer ocular mais comum na inf�ncia, considerado uma doen�a silenciosa, que pode levar � cegueira e at� mesmo � morte. O diagn�stico precoce � pr�-requisito para o sucesso do tratamento, elevando as chances de cura e preserva��o da vis�o.

 

A catarata cong�nita, quando interfere na vis�o, deve ser operada o mais r�pido poss�vel, pois um atraso na sua remo��o pode comprometer o desenvolvimento da regi�o cerebral respons�vel pela vis�o, gerando um d�ficit visual permanente. Inclusive, a catarata � considerada uma das principais causas de cegueira infantil.

 

O desenvolvimento visual da crian�a ocorre at� os sete anos de idade, por isso � desej�vel que o diagn�stico e tratamento de poss�veis doen�as oculares que comprometam esse desenvolvimento sejam realizados prematuramente. Ainda que n�o apresente nenhum sinal de altera��o ocular, segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pedi�trica (SBOP), todas as crian�as saud�veis devem ser examinadas por um oftalmologista entre 6 e 12 meses de vida, e entre 3 e 5 anos de idade. Cuidar da sa�de integral da crian�a � cuidar tamb�m da sua vis�o.


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