
Cerca de 90% dos casos de c�ncer de pr�stata s�o cur�veis. Por�m, o diagn�stico precisa ser r�pido, ainda durante a fase inicial do tumor. Quem afirma isso � o oncologista Paulo Gustavo Bergerot, m�dico do Centro de C�ncer de Bras�lia (Cettro) com vasta experi�ncia no tratamento da doen�a.
"N�o � necessariamente um tipo de tumor com sintomas t�o evidentes. Por esse motivo, h� a necessidade de come�ar a investigar a partir dos 50 anos, ou 45 se for de grupo considerado de risco", alerta o especialista. "Homens com hist�rico familiar e pele de cor negra precisam redobrar os cuidados assim que atingirem essa idade", complementa o m�dico.
Neste m�s, a campanha Novembro Azul enfatiza o diagn�stico precoce, a preven��o e o combate � doen�a. Bergerot orienta para que as mulheres tamb�m se envolvam nesse movimento de conscientiza��o. "As m�es, as esposas, as irm�s, as filhas e a amigas precisam alertar aos homens que conhecem. Orientem-os a fazer os exames", sugere o m�dico do Cettro.
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A campanha aponta ressalta importantes como o fato de um homem morrer a cada 38 minutos v�tima de c�ncer de pr�stata no Brasil; ou o fato de 1 em cada 6 homens ter diagnosticado da doen�a em nosso pa�s; e ainda lembrar os 15 mil �bitos anuais, ou seja, a segunda maior taxa de mortalidade por c�ncer que atinge os homens nacionalmente falando.
Preconceito em queda
Existem dois tipos de exames para o rastreamento do c�ncer de pr�stata: a dosagem de PSA por meio de amostra sangu�nea e o toque retal. O ideal � que ambos sejam realizados, pois, sua combina��o permite o diagn�stico precoce em 80% dos casos.
"Durante muitos e longos anos os homens tinham o toque como tabu. Por�m, o aumento significativo dos casos e, consequentemente, das mortes, fez com que eles se atentassem para a necessidade de cuidar da pr�pria sa�de a qualquer custo", destaca o oncologista Paulo Gustavo Bergerot.
O especialista lembra que trata-se de um exame r�pido, durando apenas alguns segundos ou, no m�ximo, um minuto.
Pode ocorrer inc�modo ou ligeiro desconforto, especialmente se existirem fissuras anais, hemorr�idas ou outras patologias anais ou da pr�stata, mas o exame em sim n�o costuma provocar dor.