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Estado de Minas

Per�odo de chuvas favorece prolifera��o da dengue

Minas Gerais tem mais de 65 mil casos confirmados


09/11/2022 14:54

Aedes Aegypti
(foto: Freepik/Divulga��o)

Segundo o Boletim Epidemiol�gico de Monitoramento da Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais, divulgado no �ltimo dia 27, at� 24 de outubro o estado registrou 65.417 casos de dengue confirmados, 59 �bitos pela doen�a e 22 �bitos sendo investigados. O per�odo de chuvas favorece a forma��o de criadouros do mosquito, por isso a professora do curso de Biomedicina da Est�cio Belo Horizonte, Natasha Delaqua Ricci, salienta que os cuidados no combate �s arboviroses n�o podem ser abandonados pela popula��o.

 

“As f�meas do mosquito Aedes aegypti depositam seus ovos em ambientes que acumulam �gua. Estes ovos podem sobreviver por at� um ano sem contato com a �gua, o que permitem novos criadouros do mosquito no per�odo de chuva. Desta forma, a melhor forma de impedir a prolifera��o do Aedes aegypti ï¿½ por meio de a��es simples, como manter a limpeza de quintais e lotes vagos; eliminar pratos de vasos de plantas, latinhas, embalagens pl�sticas e de vidro, garrafas pet, pneus; manter a caixa d �gua sempre fechada; realizar limpeza peri�dica de calhas; tratar a �gua da piscina com cloro; deixar a tampa do vaso sanit�rio fechado; realizar a limpeza da bandeja externa da geladeira, onde a f�mea do mosquito pode colocar seus ovos”, recomenda a docente, que � mestra e doutora em Parasitologia.

 

Natasha Delaqua Ricci lembra que a febre costuma ser o primeiro ind�cio da dengue, mas ao sentir qualquer desconforto, a professora sugere que o indiv�duo busque ajuda m�dica, pois os sintomas das arboviroses s�o semelhantes:

 

“Febre amarela:  A maioria das pessoas apresentam forma leve da patologia infecciosa, como febre alta, dor de cabe�a intensa, falta de apetite, n�useas e dores musculares, ou podem estar assintom�ticas. Ainda mais preocupante, as complica��es podem ser fatais, resultando em insufici�ncia hep�tica e renal e quadros de hemorragia;

 

Dengue: A dengue � caracterizada por febre acima de 38°C, dor de cabe�a, fraqueza, dor muscular e nas articula��es, dor atr�s dos olhos, machas vermelhas na pele e, em alguns casos, diarreia. Os quadros graves podem acarretar hemorragia e levar a �bito;

 

Chikungunya: Febre acima de 38,5°C, dor intensa nas articula��es, acompanhada de incha�o, machas vermelhas na pele, dor de cabe�a, dor muscular e sensa��o de fraqueza. Existe o risco de as dores articulares se tornarem cr�nicas;

 

Zika: Febre abaixo de 38,5°C, ou at� mesmo sem febre, conjuntivite, dores articulares, dor de cabe�a, fraqueza, dor muscular, manchas vermelhas e coceira pelo corpo e aumento dos linfonodos. A Zika pode trazer complica��es neurol�gicas (s�ndrome de Guillain Barr�) e anormalidades em fetos e rec�m-nascidos, como a microcefalia”, descreve a especialista.

 

Sobre os tratamentos, Ricci comenta que � importante manter a hidrata��o em qualquer arbovirose e o m�dico infectologista que prescrever� os rem�dios e dever� acompanhar o caso. “Para a febre amarela, o tratamento � baseado em medica��o para al�vio dos sintomas, e em casos graves poder� ser necess�ria a hospitaliza��o. A abordagem � a mesma em quadros de Zika, dengue – sendo que a interna��o poder� ser indicada se houver quadro hemorr�gico – e Chikungunya – podendo ser necess�rio um tratamento fisioter�pico para os sintomas articulares e a hospitaliza��o � comum em pacientes em pacientes com comorbidades (diabetes, hipertens�o arterial, asma, cardiopatias, entre outras)”, esclarece.


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