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Estado de Minas AUMENTO DE CASOS

Aumento de casos de meningite preocupa a sa�de mundial; entenda a doen�a

A vacina��o � a principal forma de prevenir a doen�a, que pode levar � morte em at� 24 horas ou deixar sequelas graves


10/11/2022 15:00 - atualizado 10/11/2022 16:42
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Sintomas de meningite
(foto: Freepik/Divulga��o)

De acordo com dados do Minist�rio da Sa�de, at� o final de setembro deste ano, foram registrados 5.821 casos e 702 �bitos por meningites de diferentes etiologias no Brasil. O principal problema indicado pela pasta e por especialistas para explicar o avan�o da doen�a � a queda da vacina��o, principal forma de prevenir a meningite, chegando a combater 90% das formas mais graves da doen�a. 

 

Em Minas Gerais, as taxas de cobertura das vacinas contra a meningite, principalmente as meningoc�cicas, est�o bem abaixo das preconizadas pelo Minist�rio da Sa�de. Segundo a Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG), de janeiro at� setembro, 626 casos foram registrados e 91 pessoas morreram. Entre os �bitos, 17 foram em decorr�ncia apenas da meningite C, representando um  aumento de  325% no n�mero de mortes em rela��o a 2021, quando foram registrados quatro �bitos desse subtipo.

 

“As vacinas contra a Meningite Bacteriana s�o consideradas a medida mais eficaz e segura para evitar quadros mais graves, sequelas como amputa��es, surdez ou cicatrizes e mortes.  Uma vez que as crian�as e adolescentes deixam de receber a vacina, o agente causador da doen�a come�a a circular, aumentando assim, a sua incid�ncia”, observa a Respons�vel T�cnica em vacinas do Laborat�rio Lustosa, Marta Moura.

 

Existem imunizantes que protegem contra todos os tipos da doen�a bacteriana, meningite A, C, W, Y e o tipo B. A vacina dispon�vel na rede p�blica protege contra o tipo C da doen�a e � ofertada ao p�blico priorit�rio composto por crian�as menores de cinco anos de idade, adolescentes de 11 e 12 anos e pessoas com comorbidade.

 

Na rede privada, � poss�vel encontrar vacinas que, al�m de prevenir contra todos os tipos da doen�a, s�o destinadas a todos os p�blicos, ou seja, crian�as, adolescentes e adultos.

 
O que � a meningite?

 

A meningite � uma doen�a grave, que pode levar � morte em at� 24 horas. Trata-se de uma inflama��o das meninges – membranas que recobrem o c�rebro e a medula espinhal. ï¿½ preciso agir rapidamente desde o in�cio dos primeiros sintomas, pois a patologia pode deixar sequelas consider�veis, como amputa��es, perda da audi��o e convuls�es. 

 

Conforme a Secretaria Municipal de Sa�de de S�o Paulo, a doen�a pode ser causada por v�rus (meningite viral), bact�ria (meningite bacteriana), fungos (meningite f�ngica) e parasitas. Os grupos A, B, C, W e Y respondem por mais de 95% dos casos.

 

No Brasil, o meningococo mais prevalente � o tipo C. Contudo, os �rg�os de sa�de esclarecem que, por essa ser uma doen�a imprevis�vel, � poss�vel que ocorra a circula��o de outros tipos, como o W e Y, j� registrados no pa�s. Nesse sentido, � importante identificar o agente causador da meningite. Al�m disso, por ser uma inflama��o que afeta as estruturas do c�rebro, deve ser descoberta o mais r�pido poss�vel. 

 

Sintomas e tratamento

 

A intensidade dos sinais pode variar de acordo com o agente infeccioso. Segundo a Biblioteca Virtual em Sa�de, do Minist�rio da Sa�de, as meningites provocadas por v�rus costumam ser mais brandas, e os sintomas s�o parecidos com os de gripes e resfriados.

 

Entre os sinais da forma viral est�o dor de cabe�a, febre, um pouco de rigidez da nuca, falta de apetite e irrita��o. O v�rus pode ser transmitido pelo contato com a saliva e a secre��o respirat�ria ou por meio de alimentos contaminados e �gua.

 

J� as meningites bacterianas s�o mais graves, e os sintomas aparecem em pouco tempo, incluindo mal-estar, febre alta, v�mitos, dor de cabe�a forte e no pesco�o, dificuldade para encostar o queixo no peito e manchas vermelhas no corpo. A transmiss�o ocorre por meio de secre��es eliminadas pelo trato respirat�rio, como espirro ou tosse.

 

O tratamento da meningite � feito conforme o agente causador da infec��o. De modo geral, a abordagem precisa ter in�cio quanto antes, para aumentar as chances de evitar o desenvolvimento de les�es que podem deixar sequelas permanentes ou, at� mesmo, levar � morte.

N�o h� tratamento para combater o tipo viral, que se resolve sozinho, podendo ser utilizada medica��o para aliviar os sintomas, como dor e febre.


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