(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas NOVA CEPA

COVID-19: infectologistas defendem volta das m�scaras e mais vacina��o

Objetivo � evitar que tend�ncia atual de aumento de casos continue


12/11/2022 17:50 - atualizado 12/11/2022 17:51

mulher com máscara e vírus da covid em volta dela
A SBI pede a r�pida aprova��o e acesso �s vacinas COVID-19 bivalentes de segunda gera��o, atualizadas com as novas variantes (foto: Tumisu/Pixabay )
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) defendeu, na sexta-feira (11/11), o incremento da vacina��o, a volta do uso de m�scaras e outras medidas para evitar que o cen�rio atual de alta nos casos de COVID-19 traga um poss�vel aumento de interna��es, superlota��o nos hospitais e mais mortes no futuro.


"Pelo menos em quatro estados da federa��o, j� se verifica com preocupa��o uma tend�ncia de curva em acelera��o importante de casos novos de infec��o pelo SARS-COV-2 quando comparado com o m�s anterior", diz o texto, baseado nos dados divulgados na quinta-feira (10/11) no Boletim InfoGripe, da Funda��o Oswaldo Cruz.


A SBI alerta que o cen�rio � decorrente da subvariante �micron BQ.1 e outras variantes e pede que o Minist�rio da Sa�de, a Comiss�o Nacional de Incorpora��o de Tecnologias no Sistema �nico de Sa�de (Conitec) e a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) tenham aten��o especial �s medidas sugeridas.

Cobertura vacinal insatisfat�ria em todos os n�veis

O primeiro ponto levantado pela sociedade cient�fica � que � preciso incrementar as taxas de vacina��o contra a COVID-19, principalmente nas diferentes doses de refor�o. A SBI avalia que as coberturas se encontram, todas, em n�veis ainda insatisfat�rios nos p�blicos-alvo.

Os infectologistas recomendam tamb�m garantir a aquisi��o de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crian�as de 6 meses a 5 anos de idade, independente da presen�a de comorbidades. At� o momento, a vacina��o da faixa de 6 meses a 3 anos ainda est� restrita a crian�as com comorbidades, e o Minist�rio da Sa�de iniciou ontem (10) a distribui��o de 1 milh�o de doses de vacinas destinadas a elas.

Leia tamb�m: Devo usar m�scara? Quais s�o os sintomas? Tire d�vidas sobre a cepa BQ.1 do coronav�rus.

A SBI tamb�m pede a r�pida aprova��o e acesso �s vacinas COVID-19 bivalentes de segunda gera��o, atualizadas com as novas variantes, que est�o atualmente em an�lise pela Anvisa. Procurada pela Ag�ncia Brasil, a ag�ncia respondeu que os processos est�o em fase final de an�lise, e � esperado que a delibera��o ocorra em breve, embora n�o haja uma data fixada para isso.

"A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria continua trabalhando na an�lise dos pedidos de uso emergencial das novas vers�es de vacina contra a covid-19 do laborat�rio Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5. Os processos passaram pelas etapas de an�lise dos dados submetidos � ag�ncia, questionamentos da ag�ncia e esclarecimentos dos fabricantes, bem como discuss�o com sociedades m�dicas brasileiras. A equipe t�cnica da ag�ncia j� recebeu os pareceres de especialistas das sociedades m�dicas sobre ambas as vacinas bivalentes da Pfizer", detalhou a Anvisa.

Leia tamb�m:  PUC Minas retoma recomenda��o para uso de m�scaras.

O quarto ponto levantado pelos infectologistas � a necessidade de disponibilizar nas redes p�blica e privada as medica��es j� aprovadas pela Anvisa para o tratamento e preven��o da COVID-19, como o paxlovid e o molnupiravir, medida que ainda n�o se concretizou ap�s mais de seis meses da licen�a para esses f�rmacos no Brasil, ressalta a SBI. A Ag�ncia Brasil perguntou ao Minist�rio da Sa�de se essas medica��es j� est�o dispon�veis, mas n�o recebeu resposta at� o fechamento desta reportagem.

O quinto ponto diz respeito �s medidas de preven��o chamadas n�o farmacol�gicas. A SBI defende a volta do uso de m�scaras e do distanciamento social para evitar situa��es de aglomera��o, principalmente pela popula��o mais vulner�vel, como idosos e imunossuprimidos.

A SBI pede que as medidas sugeridas sejam tomadas com brevidade, para otimizar as tecnologias de preven��o e tratamento j� dispon�veis e reduzir a chance de um poss�vel impacto futuro de �bitos e superlota��o dos servi�os de sa�de p�blicos e privados por casos graves de COVID-19.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)