
No Brasil, o estudo, encabe�ado pelo Instituto Butantan, est� recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de S�o Paulo, o Instituto de Infectologia Em�lio Ribas � o respons�vel pelos testes, que j� come�aram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no in�cio do ano.
“A vacina � segura, e � uma dose �nica. Ela � muito importante porque ela combate uma doen�a que pode ter manifesta��es sist�micas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e at� �bito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, at� o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Em�lio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em S�o Paulo.
“N�s temos bastante experi�ncia, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos v�rios volunt�rios, ent�o � uma equipe bastante experiente em rela��o � pesquisa cl�nica, que vai dar suporte para o volunt�rio e para sua fam�lia”, disse a infectologista.
Para fazer parte da pesquisa, o interessado dever� fazer o cadastro no formul�rio do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo n�mero 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informa��es sobre a vacina est�o dispon�veis no site do estudo do Butatnan.
Para participar dos testes � obrigat�ria a autoriza��o dos pais ou respons�veis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos ter�o que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, tamb�m s�o feitas consultas m�dicas e exames laboratoriais para se constatar que o volunt�rio est� apto a participar do estudo.
Nas etapas seguintes, o volunt�rio receber� a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, ent�o, passar� a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais � unidade e por conversas pelo whatsapp. Um m�dico do estudo estar� dispon�vel 24 horas por dia, por telefone, para tirar d�vidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emerg�ncia. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poder� receber atendimento no Em�lio Ribas.
Atualmente, n�o h� vacinas dispon�veis contra a chikungunya. A doen�a � causada por v�rus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.