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Estado de Minas Neuralgia do trig�meo

A pior dor do mundo tem p�blico alvo: mulheres 50 +

Dados epidemiol�gicos de estudos dos Estados Unidos sobre neuralgia trigeminal demonstrou uma incid�ncia de 4-5 a cada 100.000 indiv�duos


24/11/2022 13:16 - atualizado 24/11/2022 13:17

mulher com dor coloca bolsa de gelo no rosto
A neuralgia do trig�meo ocorre subitamente em surtos na metade da face, uma sensa��o de choque que, apesar de r�pida, tem inc�modo intenso (foto: Engin Akyurt/Pixabay )
A neuralgia do trig�meo � quinto par de nervo craniano que ele � respons�vel pela sensibilidade da face do rosto, provando uma dor muito intensa descrita pelos pacientes e literatura m�dica como a pior dor j� sentida. Por volta dos 40 anos os vasos sangu�neos v�o ficando mais tortuosos, a medida que a pessoa vai envelhecendo a press�o tamb�m aumenta, isso � uma maneira que o sistema arterial encontrou para proteger o indiv�duo para o vaso n�o romper ele dobra, ent�o ele tende a ficar curvado e encosta na transi��o do nervo.

Segundo o professor e neurocirurgi�o Felipe Mour�o, a dor acontece subitamente em surtos na metade da face, paroxismos (alta intensidade e curta dura��o) sensa��o de choque, o tipo rel�mpago, apesar de r�pida, tem  inc�modo intenso, disparadas por est�mulos nas regi�es de gatilho alguns pacientes relatam querer bater a cabe�a na parede para tentar aliviar a dor, podendo vir com frequ�ncia regular em intervalos longos, normalmente associado com lacrimejamento, o diagn�stico � f�cil por causa destes detalhes peculiares.

A neuralgia trigeminal ou nevralgia do trig�meo como o pr�prio nome j� diz algia (dor) neuro (nervo) trig�meo (quinto nervo craniano), tamb�m pela inerva��o do m�sculo da mastiga��o localizado ao lado da boca. 

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  Neuralgia do trig�meo: doen�a � considerada uma das piores dores do mundo.

O diagn�stico da neuralgia do trig�meo � eminentemente cl�nico, sem a extrema necessidade de exames complementares. Justamente devido � caracter�stica cl�nica da apresenta��o e queixa do paciente serem espec�ficos, geralmente � uma dor de in�cio s�bito que atinge normalmente a metade do rosto e face.

Neuropatia � dor cr�nica

 o professor e neurocirurgião Felipe Mourão,
O professor e neurocirurgi�o Felipe Mour�o diz que, �s vezes, um est�mulo que n�o � para causar a dor, pode ser gatilho da dor neurop�tica (foto: Arquivo Pessoal)
Neuropatia � dor cr�nica que ocorre quando os nervos sensitivos do Sistema Nervoso Central e/ou perif�rico s�o feridos, ou danificados. A dor pode vir em um espa�o regular e um per�odo maior entre uma crise e outra, comenta o neurocirurgi�o Felipe Mour�o.

“Eu atendi uma paciente que tinha crises nas madrugadas em uma frequ�ncia regular, causava uma enorme inconveni�ncia porque acordava com choque da dor, prejudicava a qualidade do sono. Existem relatos na bibliografia no tratado de neurocirurgia, na China, de pacientes mais resistentes ao tratamento que tiveram n�veis de depress�o ou suic�dio devido ao aumento da intensidade e frequ�ncia das crises ressaltou” Felipe Mour�o.

Principais desafios para os pacientes 

Os casos mais comuns s�o na regi�o do ter�o m�dio e inferior da face que podem ser confundidam com dor de dente. �s vezes um est�mulo que n�o � para causar a dor, pode ser gatilho da dor neurop�tica. Ao tomar l�quidos gelados ou uma simples escova��o dental, ent�o o paciente relaciona a dor relacionada aos dentes. "Tive um paciente que retirou todos os dentes da boca e usou pr�tese para se livrar da dor e depois descobriu ser justamente a neuralgia do trig�meo a causa", conta do neurocirurgi�o.
As causas da neuralgia trigeminal n�o s�o completamente compreendidos, mas a literatura m�dica concorda que hip�tese do conflito neurovascular entre o nervo trig�meo e pequenas art�rias, na forma secund�ria compress�o do nervo por tumores, altera��es vasculares e altera��es inflamat�rias.

Ap�s o diagn�stico cl�nico o paciente dever� receber uma investiga��o por meio de exames de imagem como uma resson�ncia nuclear magn�tica do enc�falo, o tratamento pode ser cl�nico por medicamentos anticonvulsivantes em doses elevadas, por�m alguns pacientes n�o suportam os efeitos colaterais, s�o indicados cirurgia mesmo que n�o apresente conflito vascular.



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