Por que OMS decidiu trocar nome da 'var�ola dos macacos'

A doen�a que ficou conhecida como "var�ola dos macacos" (monkeypox) agora ser� chamada de mpox, anunciou a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), ap�s reclama��es sobre linguagem racista e estigmatizante ligada ao nome do v�rus.

O termo antigo ser� usado junto com o novo por um ano, antes de ser extinto.

O nome mpox foi decidido ap�s longas discuss�es entre especialistas, pa�ses e o p�blico em geral.

Ele pode ser facilmente usado em ingl�s e em outros idiomas, disse a OMS.

A var�ola humana dos macacos foi identificada pela primeira vez em 1970 e recebeu esse nome devido � descoberta da doen�a causada pelo v�rus em macacos cativos mais de uma d�cada antes.

Desde ent�o, a OMS introduziu orienta��es sobre como nomear doen�as.

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Ela enfatiza a necessidade de minimizar o impacto negativo desnecess�rio no com�rcio, viagens, turismo ou bem-estar animal e evitar ofender qualquer grupo cultural, social, nacional ou �tnico.

Durante a pandemia da covid-19, o �rg�o recomendou que as variantes fossem nomeadas usando letras do alfabeto grego porque eram "n�o estigmatizantes" e f�ceis de pronunciar.

Este ano, houve uma dissemina��o incomum do v�rus mpox - um membro da mesma fam�lia de v�rus da var�ola - em muitos pa�ses fora da �frica central e ocidental, onde � frequentemente encontrado.

Em julho, a OMS declarou uma emerg�ncia de sa�de global devido ao aumento mundial de pessoas que desenvolveram sintomas, incluindo febre alta e les�es cut�neas ou erup��es cut�neas.

 

Os casos da doen�a est�o diminuindo h� v�rios meses, mas mais de 100 pa�ses diferentes foram afetados em 2022 - gerando uma enorme demanda por suprimentos de vacinas para proteger os que est�o em maior risco.

Estados Unidos, Brasil, Espanha, Fran�a e Reino Unido relataram o maior n�mero total de casos de mpox neste ano. Em todo o mundo, houve 50 mortes causadas pelo v�rus.

 

 

Nessa segunda-feira (28/11), o Brasil chegou a 10 mil casos. O pa�s est� atr�s apenas dos Estados Unidos em n�mero de mortes e infectados.

 

Desde maio, o Reino Unido registrou mais de 3.500 casos, mas a aplica��o de vacinas para grupos vulner�veis %u200B%u200Bajudou a reduzir os n�meros ap�s um pico em julho.