Segundo o neurocientista, a maioria dos animes n�o traz nenhum tipo de conhecimento al�m de est�mulos � viol�ncia
Riki32/Pixabay
Os animes s�o os desenhos animados japoneses mais tradicionais e famosos mundialmente, em especial pelo p�blico jovem, no entanto, assistir recorrentemente os animes pode causar preju�zos ao c�rebro.
De acordo com o p�s-doutor e PhD em neuroci�ncias, Fabiano de Abreu Agrela, o h�bito de assistir animes pode prejudicar a cogni��o e causar ansiedade, isolamento e dificultar o desenvolvimento do c�rebro das crian�as. “A maioria dos animes n�o traz nenhum tipo de conhecimento al�m de est�mulos � viol�ncia, o que ajuda a aumentar a ansiedade e desencadeia um processo de ‘emburrecimento’, prejudicando o processo de neuroplasticidade cerebral e atrofiando o c�rebro”.
Conforme Fabiano Abreu, "outra caracter�stica marcante dos animes � a falta de express�es faciais dos personagens, o que, principalmente para as crian�as, dificulta o desenvolvimento da cogni��o com base nas express�es, o que � fundamental para interpretar emo��es e sentimentos de outras pessoas no seu conv�vio” Alerta.
Estudo das universidades da Calif�rnia e S�o Francisco, EUA
Para Fabiano Abreu, neurocientista, a falta de express�es faciais dos personagens nos animes dificulta o desenvolvimento da cogni��o com base nas express�es, principalmente para as crian�as
Arquivo Pessoal
Segundo resultados de um estudo feito por um grupo de pesquisadores das universidades de S�o Francisco e Calif�rnia e publicado pela revista cient�fica JAMA Psychiatry Journal, quanto mais as pessoas assistem televis�o, piores s�o seus resultados em testes de intelig�ncia, no entanto, apesar de alarmantes, de acordo com o Fabiano de Abreu, os impactos dos animes s�o superiores ao da televis�o em geral.
“A televis�o em excesso durante a inf�ncia prejudica o desenvolvimento de importantes fun��es cerebrais, no caso dos animes, esses impactos s�o dobrados pelo claro apela emotivo de tramas bastante fortes e de cunho sexual para crian�as, trilhas sonoras, efeitos visuais, pobreza de vocabul�rio e atitudes dos personagens que estimulam a viol�ncia e solid�o, contribuem para isso”, alerta o neurocientista.
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