mulher com uma flor perto do umbigo e com as mãos em volta em forma de coração

Cerca de 4 milh�es de mulheres nunca procuraram atendimento ginecol�gico

Silvia/Pixabay
Cerca de 4 milh�es de mulheres nunca procuraram atendimento ginecol�gico. O dado integra a pesquisa “Expectativa da mulher brasileira sobre sua vida sexual e reprodutiva: as rela��es dos ginecologistas e obstetras com suas pacientes”, encomendada pela Federa��o Brasileira das Associa��es de Ginecologia e Obstetr�cia (Febrasgo) e conduzida pelo Instituto Datafolha.

A situa��o se mostra preocupante, em especial se levarmos em conta que s�o justamente consultas regulares desse tipo que possibilitam a preven��o �s doen�as, al�m de haver vantagens adicionais, como um melhor planejamento da gravidez, para aquelas que sonham com a maternidade. E, relacionado a isso, o �ltimo estudo da Famivita constatou que 43% das brasileiras n�o fazem exames ginecol�gicos de rotina.
 
Foi observado, al�m disso, que principalmente as mulheres mais jovens, na faixa et�ria dos 18 aos 24 anos, n�o fazem esse tipo de consulta, com 58% respondendo negativamente. J� dos 25 aos 29 anos, 34% delas explicaram n�o buscar atendimento ginecol�gico de modo rotineiro. No que se refere �s mulheres tentando engravidar, 64% afirmaram efetuar essa visita de rotina. 

ilustração

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Arte/Reprodu��o


Os dados coletados por estado mostraram que Roraima � a localidade em que mais brasileiras fazem essa esp�cie de exame. Em seguida, v�m Sergipe e Esp�rito Santo, com 69% e 67%, respectivamente. Em S�o Paulo, 61% delas responderam que sim, esse exame � realizado com frequ�ncia. 

Profissional primordial

� interessante ressaltar que tamb�m � por meio das consultas a este profissional que as adolescentes obt�m orienta��es importantes, pertinentes ao crescimento saud�vel e ao in�cio da vida sexual, ou seja, � primordial o papel do ginecologista nas v�rias fases atravessadas pela mulher.
 
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A pesquisa, solicitada pela Federa��o, mostrou que as pacientes reconhecem isso, posto que, quando questionadas sobre qual especialidade m�dica � a mais essencial � sa�de feminina, cerca de 8 a cada 10 citaram esse ramo da medicina. Na sequ�ncia, as participantes mencionaram cl�nica geral e cardiologia.