COVID: novo estudo consegue reter uma das principais prote�nas do v�rus

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Curtin, na Austr�lia, identificou que as prote�nas spike, do v�rus SARS-Cov-2, ficaram presas quando entraram em contato com sil�cio, ouro e cobre. Al�m disso, o estudo tamb�m descobriu que os campos el�tricos, gerados por esses elementos, podem ser usados para destruir essas prote�nas e, provavelmente, matar o v�rus causador da COVID-19.

 "Os coronav�rus t�m prote�nas de pico em sua periferia que lhes permitem penetrar nas c�lulas hospedeiras e causar infec��o e descobrimos que essas prote�nas ficam presas � superf�cie do sil�cio, ouro e cobre por meio de uma rea��o que forma uma forte liga��o qu�mica", disse Nadim Darwish, principal autor do estudo, ao site EurekAlert!.

 

Leia tamb�m: V�rus sincicial respirat�rio: prote��o de rem�dio sobe para 76%, diz estudo

Segundo os pesquisadores, a descoberta indica que esses elementos qu�micos podem ser usados em filtros de ar, como revestimento de bancos, mesas ou paredes e, at� mesmo, em tecidos e m�scaras faciais. A descoberta � vista com entusiasmo, pois aponta para a possibilidade de desativa��o de uma das principais prote�nas do v�rus que causou mais de 14 milh�es de mortes, de acordo com estimativas da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).

 "Descobrimos que a corrente el�trica pode passar pela prote�na spike e, por isso, a prote�na pode ser detectada eletricamente. No futuro, essa descoberta pode ser traduzida para envolver a aplica��o de uma solu��o em um cotonete bucal ou nasal e test�-la em um pequeno dispositivo eletr�nico capaz de detectar eletricamente as prote�nas do v�rus. Isso forneceria testes Covid instant�neos, mais sens�veis e precisos," explicou o coautor da pesquisa, Essam Dief. O estudo foi publicado no peri�dico Chemical Science e pode ser acessado na �ntegra neste link.