A campanha de vacina��o contra a gripe j� deu sua largada em 2023. O S�o Marcos - Sa�de e Medicina Diagn�stica, que integra a Dasa, maior rede de sa�de do Brasil, deu in�cio � a��o na �ltima sexta-feira, 17 de mar�o. Al�m de evitar complica��es da doen�a, a vacina da gripe reduz a circula��o do v�rus influenza, que tem alta capacidade de muta��o, criando outros subtipos, assim como acontece com a Covid-19.
A vacina oferecida pelo S�o Marcos � a tetravalente, que se diferencia da trivalente, oferecida pelo SUS (Sistema �nico de Sa�de), por conferir uma prote��o ainda maior, j� que � composta por dois subtipos de Influenza A e mais dois subtipos de Influenza B. O infectologista Alberto Chebabo, da Rede Dasa, destaca que a vacina da influenza tem uma capacidade de gerar prote��o atrav�s dos anticorpos, que duram entre 6 e 8 meses. "Quando a imuniza��o acontece em mar�o, por exemplo, estamos pensando em uma prote��o ampla no per�odo de maior circula��o do v�rus, que engloba o outono e o inverno", explica.
Segundo o infectologista, para melhorar esses n�veis de prote��o e evitar futuras ondas de casos da doen�a, � fundamental a ades�o da popula��o, que deve se conscientizar sobre a import�ncia do imunizante. Com a campanha, ressalta ele, o S�o Marcos quer contribuir para a concretiza��o do objetivo mais importante: aumentar as taxas de cobertura vacinal, que, no ano passado, foi de 61,3%, bem abaixo da meta de 90% estipulada pelo Minist�rio da Sa�de.
De acordo com o minist�rio, entre as 54,7 milh�es de pessoas que formam os grupos priorit�rios (gestantes, crian�as, idosos e profissionais de sa�de), apenas 33,5 milh�es foram imunizadas.
Vacina��o em dia
Alberto Chebabo refor�a que a vacina��o contra a gripe deve ser feita anualmente e que isso vale especialmente para a popula��o idosa. "A partir dos 60 anos, a resposta imune tende a diminuir, fazendo com que os anticorpos n�o tenham o mesmo desempenho que os de uma pessoa jovem, por exemplo. Isso acontece por conta do envelhecimento do sistema imune, algo que � natural com o avan�o da idade", orienta.
Al�m disso, o especialista alerta que, sem o imunizante, o organismo tem menos mecanismos de defesa contra uma doen�a viral aguda que afeta o sistema respirat�rio e que, se n�o tratada, pode levar � morte. "Sem a defesa do corpo, pode haver a possibilidade de um quadro de maior gravidade de influenza, como pneumonia, ou a piora da doen�a de base que o paciente venha a ter. No caso do idoso, que geralmente tem outras comorbidades associadas, como hipertens�o, por exemplo, h� um risco maior de piora dessa doen�a."
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