Fitas coloridas em alus�o ao c�ncer
Esta sexta-feira (7/4) e s�bado (8/4) marcam duas datas mundialmente importantes para a �rea da sa�de. A primeira se refere ao Dia Mundial da Sa�de, institu�do em 1948 pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). J� 8 de abril � conhecido como o Dia Mundial de Combate ao C�ncer, criado pela Uni�o Internacional de Controle do C�ncer (UICC).
De acordo com dados do Instituto Nacional do C�ncer (INCA), s�o esperados 704 mil casos novos de c�ncer no Brasil para cada ano do tri�nio 2023-2025, com destaque para as regi�es Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incid�ncia. O tumor maligno mais incidente no Brasil � o de pele n�o melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), pr�stata (10,2%), c�lon e reto (6,5%), pulm�o (4,6%) e est�mago (3,1%).
A especialidade m�dica utiliza subst�ncias radioativas que, administradas aos pacientes, possibilitam, por meio de diagn�sticos precoces, o tratamento de in�meras condi��es cl�nicas, al�m de servir como base para os mais diversos tipos de pesquisa na �rea m�dica. A medicina nuclear auxilia diversos campos da ci�ncia da sa�de, incluindo neurologia, cardiologia, oncologia e endocrinologia.
"Na medicina nuclear, � ministrado um f�rmaco radioativo (o radiof�rmaco) e a radia��o � emitida pelo pr�prio paciente. S�o usadas doses extremamente baixas de radiof�rmacos, raz�o pela qual eles s�o seguros e muito raramente provocam algum efeito adverso. A t�tulo de conhecimento, as rea��es s�o menos frequentes que as relacionadas a medicamentos de uso comum, como analg�sicos e antibi�ticos", refor�a a diretora da SBMN.
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Mais comum entre os tipos de c�ncer, o de pele se divide entre melanomas - que apesar de serem menos frequentes, t�m um potencial de malignidade dos mais severos e exigem maior aten��o ao diagn�stico, al�m de demandar tratamento intensificado - e os n�o melanoma, que s�o os mais comuns e apresentam baixa letalidade.
De acordo com Adelina Sanches, com exames de imagem, a medicina nuclear tem amparado a classe m�dica, que utiliza de terapias muito avan�adas, a exemplo da imunoterapia, para mudar a hist�ria natural do melanoma, reduzindo a mortalidade desse c�ncer de uma forma dr�stica. "Se antes o melanoma matava pessoas em um horizonte temporal de cerca de seis meses, agora as especialidades unem esfor�os para que o paciente viva muitos e muitos anos", pontua.
Adelina Sanches explica um dos principais exames que servem para detectar se o c�ncer est� ou n�o espalhado. "Lan�amos m�o de in�meras ferramentas de imagem, tanto para detec��o das cadeias drenadoras desses tumores para os vasos linf�ticos (pesquisa do linfonodo sentinela), como para um rastreamento de corpo inteiro com um equipamento emissor de p�sitrons (PET/CT), que � capaz de detectar se o c�ncer, de maneira geral, est� localizado ou espalhado. Saber isso desde o princ�pio � fundamental para um planejamento terap�utico adequado e maior sucesso no tratamento oncol�gico", conclui.
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