Em fevereiro, as autoridades de sa�de dos Estados Unidos emitiram um 'alerta de importa��o' para controlar melhor o fornecimento de xilazina e garantir que seja destinada ao uso veterin�rio
"Esta � a primeira vez na hist�ria de nossa na��o que uma subst�ncia foi designada como uma amea�a emergente", afirmou o doutor Rahul Gupta, diretor do escrit�rio da Casa Branca encarregado do combate �s drogas, em entrevista coletiva.
A xilazina, autorizada como sedativo e analg�sico veterin�rio desde 1972 pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, � aprovada apenas para uso em animais. Seu consumo pode diminuir a respira��o e os batimentos card�acos das pessoas a n�veis perigosos e causar infec��es que podem levar � amputa��o de membros.
Entre 2020 e 2021, a detec��o de xilazina pela ag�ncia antidrogas (DEA) dos EUA aumentou quase 200% no sul do pa�s e mais de 100% no oeste.
A designa��o como uma amea�a emergente permitir� que os fundos solicitados pelo presidente Joe Biden ao Congresso sejam usados para o or�amento de 2024, disse Gupta.
"Precisamos do apoio do Congresso", implorou, para n�o ter que desviar dinheiro destinado a outras causas. "N�o � um problema dos" estados democratas ou republicanos, "� um problema dos Estados Unidos", insistiu.
O governo � obrigado, em at� tr�s meses ap�s a designa��o, a apresentar um plano de a��o ao Congresso, que abordar� diversas �reas: mais testes para detectar a droga e an�lises para entender melhor de onde ela vem, a fim de combater sua presen�a crescente no mercado ilegal.
A pesquisa m�dica � outra prioridade. "Reuniremos especialistas nacionais neste campo para (...) identificar as abordagens mais promissoras para a estabiliza��o cl�nica, gest�o de abstin�ncia e protocolos de tratamento", detalhou Rahul Gupta.
Al�m disso, "precisamos de um ant�doto", acrescentou. A naloxona, aprovada pelo FDA no final de mar�o, � usada para reanimar uma pessoa que sofreu uma overdose de opioides, como o fentanil, mas n�o � eficaz contra a xilazina. Fentanil e xilazina, ambos sint�ticos, s�o frequentemente tomados juntos, de acordo com o DEA.
Em fevereiro, as autoridades de sa�de dos Estados Unidos emitiram um "alerta de importa��o" para controlar melhor o fornecimento de xilazina e garantir que seja destinada ao uso veterin�rio.
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