xícara de café estampada de flores recebendo um adoçante em pó

Ado�antes: a recomenda��o da OMS � condicional, pois � necess�rio reunir mais informa��es sobre os pr�s e contras da abordagem

g�nther/Pixabay
A nova diretriz da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) a respeito do uso de ado�antes artificiais tem sido acompanhada de perto pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). A ag�ncia afirmou que trabalhar� em conjunto com outros �rg�os governamentais, como o Minist�rio da Sa�de, e entidades n�o governamentais para analisar a recomenda��o. No entanto, a Anvisa ressaltou que o estudo da OMS n�o questionou ou revisou o perfil de seguran�a desses produtos.

Segundo a Anvisa, o objetivo do estudo da OMS foi avaliar os efeitos do uso de ado�antes artificiais como estrat�gia para substituir o a��car, visando o controle de peso e a redu��o de doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis. A recomenda��o � condicional, pois � necess�rio reunir mais informa��es sobre os pr�s e contras dessa abordagem. A OMS sugere que os pa�ses ampliem o debate em seus territ�rios, incluindo dados sobre o consumo dessas subst�ncias pela popula��o.

Leia tamb�m: OMS aponta: ado�antes n�o s�o eficientes no controle do peso.

A Anvisa tamb�m destacou que a autoriza��o para o uso de ado�antes no Brasil � de sua responsabilidade e que faz avalia��es de seguran�a desses produtos. A an�lise � feita com base nas diretrizes do Comit� de Especialistas em Avalia��o de Seguran�a de Aditivos Alimentares da Organiza��o das Na��es Unidas para Alimenta��o e Agricultura (FAO) e da OMS.
 
A nova diretriz da OMS, divulgada na segunda-feira, 15, afirma que os ado�antes artificiais devem ser usados apenas por pessoas com diabetes e em quantidades m�nimas. A substitui��o do a��car por ado�antes em bebidas e alimentos com o objetivo de emagrecer ou prevenir o desenvolvimento de diabetes pode ser um equ�voco. A organiza��o concluiu, com base em diversos estudos, que n�o h� evid�ncias de que essa substitui��o contribua para a perda de peso ou a preven��o do diabetes. Al�m disso, o uso excessivo e prolongado desses produtos qu�micos pode ser prejudicial � sa�de.