profissionais do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle

Equipe m�dica do Hospital Universit�rio Gaffr�e e Guinle (HUGG)

HUGG/DIVULGA��O

O Hospital Universit�rio Gaffr�e e Guinle (HUGG), administrado pela Empresa Brasileira de Servi�os Hospitalares (Ebserh), � a mais nova unidade hospitalar credenciada pelo Minist�rio da Sa�de (MS) para oferecer cirurgias de redesigna��o sexual pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).  Atualmente 21 uniades hospitalares est�o aptos a realizar o prociedimento cir�rgico.

O HUGG j� realizava cirurgia reconstrutora urogenital e, a partir do apoio da superintend�ncia, solicitou a habilita��o do novo servi�o. Na �ltima sexta-feira (23), no M�s do Orgulho LGBTQIA+, o HUGG realizou cirurgias de redesigna��o de sexo em tr�s mulheres trans.

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Os procedimentos tiveram dura��o de cerca de quatro horas e foram coordenados pela equipe do Servi�o de Urologia, com o apoio de cirurgi�es pl�sticos e do urologista argentino Javier Belinky, do Hospital Carlos G Durand, de Buenos Aires.

''Porque [essa] � a maior demanda para a redesigna��o sexual. Tem outras filas nesse processo, como mastectomia, que � uma demanda importante do homem trans; harmoniza��o facial. Uma s�rie de procedimentos. Para cirurgia genital, o volume de mulheres trans � maior.''



O coordenador do Servi�o de Urologia do Gaffr�e e Guinle, Andr� Cavalcanti, esclareceu que, em uma primeira etapa, o foco ser�o mulheres trans. Depois, o hospital vai ampliar o atendimento para outros tipos de cirurgias.

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A partir do credenciamento pelo minist�rio, o HUGG est� recebendo pacientes que j� v�m prontas de servi�os p�blicos ambulatoriais, ou seja, que j� passaram pelas diretrizes do SUS para esse tipo de cirurgia – como a etapa de tratamento com horm�nios, por exemplo.

“Ela j� tem que ter passado pelos outros servi�os. Na verdade, o nosso objetivo � gerar mais pacientes no sistema e gerar maior n�mero de vagas cir�rgicas”.

O coordenador do Servi�o Urol�gico do Gaffr�e e Guinle informou que a ideia � finalizar 2023 com dez cirurgias realizadas. Novos procedimentos j� est�o sendo agendados para agosto: “a agenda de agosto est� sendo finalizada”.

Etapas


Para estar apto � cirurgia, a paciente deve, inicialmente, ter sido atendida em ambulat�rio de transgenitaliza��o do SUS em qualquer n�vel de aten��o, seja municipal, estadual ou federal. No processo transexualizador, ela passa por uma etapa da quest�o social – que inclui mudan�a de nome, de registro, entre outras fases –, e pela etapa hormonal, vindo por �ltimo a etapa cir�rgica.

''Para passar para a etapa cir�rgica, ela tem que ter o acompanhamento j� dentro do ambulat�rio, com equipe multidisciplinar que inclua endocrinologia e sa�de mental, h� pelo menos dois anos.''



O tempo de dura��o da cirurgia difere de paciente para paciente, variando de tr�s horas e meia a cinco horas, em m�dia, segundo Cavalcanti. A paciente permanece internada no hospital por cerca de cinco dias, quando recebe alta e come�a um processo de dilata��o da neovagina, al�m de uma s�rie de processos ambulatoriais.

A recupera��o � paulatina, em casa, e requer acompanhamento ambulatorial r�gido, salientou o urologista do HUGG. Segundo ele, � preciso fazer o processo de dilata��o da vagina por um per�odo longo. “Porque essas cirurgias todas t�m chances de complica��o e a gente tem que estar muito atento ao paciente. � um processo longo”. Geralmente, as mulheres trans operadas est�o aptas � atividade sexual penetrativa em dois meses.

Segundo Cavalcanti, todo hospital que se credencia junto ao Minist�rio da Sa�de para este tipo de cirurgia j� � considerado refer�ncia, tendo em vista que ainda � reduzido o n�mero de hospitais p�blicos que fazem a redesigna��o sexual.

Confira a lista


Atualmente, 21 estabelecimentos de sa�de est�o habilitados pelo Minist�rio da Sa�de para prestar a Aten��o Especializada no Processo Transexualizador. Destes, 12 s�o habilitados somente para a modalidade ambulatorial, dois s�o habilitados na modalidade hospitalar (Hospital Jean Bitar, de Bel�m: e Hospital Universit�rio Gaffr�e e Guinle, do Rio de Janeiro) e sete s�o habilitados tanto na modalidade hospitalar quanto na modalidade ambulatorial. S�o eles: Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Goi�s; Hospital Universit�rio da Universidade Federal de Juiz de Fora; Hospital das Cl�nicas/Universidade Federal de Pernambuco; Hospital Universit�rio Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – HUPE; Hospital de Cl�nicas de Porto Alegre - Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Hospital Universit�rio Dr Miguel Riet Correa Jr, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e o Hospital de Cl�nicas de S�o Paulo.

 

Etapas


Para estar apto � cirurgia, a paciente deve, inicialmente, ter sido atendida em ambulat�rio de transgenitaliza��o do SUS em qualquer n�vel de aten��o, seja municipal, estadual ou federal. No processo transexualizador, ela passa por uma etapa da quest�o social – que inclui mudan�a de nome, de registro, entre outras fases –, e pela etapa hormonal, vindo por �ltimo a etapa cir�rgica.

O tempo de dura��o da cirurgia difere de paciente para paciente, variando de tr�s horas e meia a cinco horas, em m�dia, segundo Cavalcanti. A paciente permanece internada no hospital por cerca de cinco dias, quando recebe alta e come�a um processo de dilata��o da neovagina, al�m de uma s�rie de processos ambulatoriais.

A recupera��o � paulatina, em casa, e requer acompanhamento ambulatorial r�gido, salientou o urologista do HUGG. Segundo ele, � preciso fazer o processo de dilata��o da vagina por um per�odo longo. “Porque essas cirurgias todas t�m chances de complica��o e a gente tem que estar muito atento ao paciente. � um processo longo”. Geralmente, as mulheres trans operadas est�o aptas � atividade sexual penetrativa em dois meses.

Segundo Cavalcanti, todo hospital que se credencia junto ao Minist�rio da Sa�de para este tipo de cirurgia j� � considerado refer�ncia, tendo em vista que ainda � reduzido o n�mero de hospitais p�blicos que fazem a redesigna��o sexual.

Com Ag�ncia Brasil