criança ao lado da mãe que segura comprimido e celular

Comprimidos: explorar outras formas farmac�uticas garante seguran�a para as crian�as

Unsplash/Divulga��o


Cada faixa et�ria pede um esquema diferente de tratamento que leve em conta fatores como gravidade da doen�a, peso ou restri��es alimentares, por exemplo. Gra�as aos avan�os tecnol�gicos, a medicina est� se desenvolvendo de modo a proporcionar os melhores resultados poss�veis para cada paciente.

Quando os cuidados relacionados � sa�de s�o voltados para o p�blico infantil, a aten��o deve ser redobrada, j� que estamos lidando com pequeninos corpos ainda em desenvolvimento, que podem apresentar limita��es f�sicas na aceita��o de alguns medicamentos.
 

A maioria das crian�as come�a a engolir comprimidos a partir dos 10 anos, sendo que cerca de 20 a 40% s�o incapazes de engolir uma p�lula do tamanho padr�o ou de uma c�psula, de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics. 

Bolachas, sach�s para sucos, doces...

Felizmente, com a ajuda de medicamentos personalizados como os manipulados, que s�o elaborados a partir das f�rmulas prescritas por um m�dico ou farmac�utico, � poss�vel proporcionar uma experi�ncia de tratamento n�o agressiva para as crian�as e adolescentes, permitindo que o tratamento seja inserido nas rotinas alimentares por meio de bolachas, sach�s para suco, doces, entre outros.

“Quando pensamos nas crian�as e adolescentes, precisamos entender que, para elas, o processo de compreens�o pode sofrer varia��es. Elas n�o entendem que tomar os medicamentos faz parte do tratamento. Felizmente, a tecnologia aliada com a sa�de permitiu que, ao longo dos anos, os medicamentos n�o fossem produzidos somente em forma de p�lulas ou inje��es, mas com pequenas altera��es que pudessem ser inseridas no cotidiano de cada paciente, como um sach� de suco, um suplemento para ser colocado nas refei��es ou um doce", destaca Luiz Anjos, coordenador de marketing da Manipula�.

Conforme Luiz Anjos, essas varia��es facilitam a vida dos pais e cuidadores, e ainda podem proporcionar uma associa��o ben�fica entre tratamento e medicamento: "� importante ajudar todas as faixas et�rias, uma vez que n�o s�o somente as crian�as que sofrem com essa dificuldade".  

Adolescente no pediatra 

A exemplo disso, Leonardo, de 18 anos, filho da Regina Jorge, de S�o Paulo, apresentou dificuldade para se acostumar com os medicamentos para ansiedade: "Foi uma surpresa o dia em que levei meu filho de 17 anos � psiquiatra, por orienta��o do psic�logo. A quest�o para isso ocorrer foi devido � press�o do vestibular. Somado a isso, eu e o pai est�vamos em processo de div�rcio e venda da casa. Como j� era um adolescente, a m�dica preferiu falar com ele desacompanhado e lhe foi passado uma lista de medicamentos para ansiedade, depress�o e para dormir. Leonardo deveria tomar um ansiol�tico, duas vezes ao dia, um antidepressivo uma vez, e o rem�dio para dormir, eventualmente, em caso de ins�nia. Eu fiquei muito insegura por saber que alguns medicamentos desse tipo causam depend�ncia. No in�cio, foi dif�cil para ele tamb�m com muitas d�vidas e incertezas, mas, aos poucos, ele foi entendendo o efeito e aderindo ao tratamento. E com muita comunica��o de especialistas e com o meu apoio, ele segue h� seis meses medicado”, explica Regina.
 
Como pais ou respons�veis, � necess�rio aplicar diferentes abordagens para que os filhos entendam a import�ncia de tomar um medicamento. Para auxiliar neste processo, a rede farmac�utica de manipulados Manipula� refor�a a import�ncia de duas solu��es:
  1. Comunica��o com os filhos: A inf�ncia � um per�odo de adapta��o e desenvolvimento cognitivo; a comunica��o entre adultos n�o pode ser a mesma para as crian�as. � preciso compreender as preocupa��es da crian�a e explorar outras alternativas e tratamento junto ao m�dico e farmac�utico. Buscar ajuda profissional � a melhor medida para garantir que seu filho receba o tratamento adequado.
  2. Explore sabores e disfarces: Alguns comprimidos podem ser amargos ou desagrad�veis ao paladar das crian�as; por isso, � v�lido verificar com os m�dicos se � poss�vel fazer a manipula��o desses medicamentos. Existem in�meras alternativas para estimular a aceita��o, como os rem�dios mais "docinhos" ou f�rmulas para serem colocadas nas refei��es.
Lidar com a resist�ncia de um filho em tomar comprimidos pode ser desafiador, mas existem v�rias estrat�gias que podem te ajudar nessa situa��o. Compreender as limita��es da crian�a, explorar as diferentes apresenta��es dos medicamentos, e, principalmente, buscar ajuda profissional s�o medidas que podem ser adotadas para garantir que seu filho receba os melhores cuidados.