Viol�ncia contra a mulher � um problema grave
A viol�ncia contra a mulher � um grave problema que se manifesta de diversas formas, desde ass�dio moral at� homic�dio. Profissionais da sa�de t�m um papel fundamental na identifica��o e combate � viol�ncia contra a mulher. Em especial, os ginecologistas e obstetras, como m�dicos da mulher, devem ser capacitados para atuar de forma adequada e efetiva.
"N�s devemos agir e amparar essas mulheres na identifica��o dessa viol�ncia e na capacita��o para as tomadas de decis�es", ressalta a especialista. A capacita��o e o conhecimento permitem que o m�dico atue desde a escuta adequada at� o encaminhamento inter setorial das v�timas.
O Brasil teve mais de 31 mil den�ncias de viol�ncia dom�stica ou familiar contra as mulheres at� julho de 2022, e estudos apontam que mulheres em situa��o de viol�ncia procuram ajuda de profissionais de sa�de 35 vezes mais do que apresentam queixas � Secretaria de Seguran�a P�blica. Por isso, � essencial que os ginecologistas e obstetras estejam preparados para acolher e apoiar essas mulheres, garantindo a devida notifica��o dos casos e encaminhamento para servi�os adequados.
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De acordo com um levantamento do F�rum de Seguran�a P�blica, no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram v�timas de feminic�dio no pa�s. O Brasil est� entre os pa�ses com maior n�mero de feminic�dios no mundo, demonstrando a urg�ncia de discutir e desconstruir os discursos que sustentam essa pr�tica violenta.
A Lei Maria da Penha, que enumera os principais tipos de viol�ncia contra as mulheres, deve ser amplamente conhecida e aplicada na pr�tica m�dica, incluindo viol�ncia f�sica, psicol�gica, moral, sexual e patrimonial.
"A aten��o �s v�timas de viol�ncia n�o se restringe apenas �quelas com marcas vis�veis no corpo, muitas vezes, as queixas podem estar disfar�adas em sintomas variados, como ansiedade, dor cr�nica sem explica��o, infec��es sexualmente transmiss�veis e outros sinais relacionados � sa�de reprodutiva, o ginecologista e obstetra desempenha um papel crucial ao identificar e acolher essas pacientes", aponta a diretora da FEBRASGO.
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