Novo imunizante est� � disposi��o do p�blico
O v�rus Epstein-Barr (EBV) � comum por ter infectando pelo menos 95% dos seres humanos adultos. A infec��o nem sempre causa sintomas, mas pode causar mononucleose infecciosa (tamb�m conhecida como febre glandular) e est� ligada a v�rias doen�as, incluindo esclerose m�ltipla e certos tipos de c�ncer. Um novo estudo apresentou uma poss�vel candidata a vacina, testando-a em camundongos e c�lulas humanas.
Leia tamb�m: Altera��o gen�tica explica progress�o acelerada da esclerose m�ltipla
"Descrevemos uma formula��o de vacina com base em um adjuvante de vacina anfif�lica direcionado a linfonodos, Amphiphile-CpG, misturado com a glicoprote�na gp350 do EBV e uma prote�na de poliepitopo do EBV projetada que inclui 20 ep�topos de c�lulas T CD8+ de ant�genos l�ticos e latentes do EBV", escrevem os autores no artigo que foi publicada na revista Nature Communications .
Os autores explicam que "a gp350 do EBV � um elemento proteico predominante do caps�deo viral do EBV respons�vel por mediar a entrada viral nas c�lulas hospedeiras por meio da intera��o com o receptor 2 do complemento". Um ep�topo � a parte de um ant�geno que o sistema imunol�gico reconhece, e "o EBVpoly � a prote�na recombinante projetada com precis�o para codificar 20 diferentes ep�topos imunodominantes conservados de c�lulas T CD8+ derivados de v�rios ant�genos l�ticos e latentes do EBV".
As c�lulas T CD8+ s�o gl�bulos brancos que matam c�lulas infectadas ou danificadas. A equipe de autores projetou o EBVpoly, descrevendo-o como tendo "uma estrutura semelhante a 'contas em um cord�o'".
O v�rus EBV sofre replica��o l�tica (a replica��o dos genes virais), produzindo mais part�culas de v�rus. Ap�s a infec��o pelo EBV, o v�rus permanece no corpo em um estado inativo ou latente. "A inclus�o de ep�topos de ant�genos latentes e l�ticos tem o objetivo de promover a gera��o de respostas de c�lulas T direcionadas a diferentes fases do ciclo de vida do EBV", explicam os autores, e "ep�topos de pept�deos restritos por meio de v�rios alelos HLA (ant�geno leucocit�rio humano) classe I comuns foram inclu�dos para permitir uma ampla cobertura mundial em v�rios grupos �tnicos".
"A estimula��o in vitro de PBMCs (c�lulas mononucleares do sangue perif�rico) humanas de portadores saud�veis do v�rus com a prote�na EBVpoly expandiu as c�lulas T CD8+ polifuncionais que foram direcionadas a 2-5 ep�topos derivados de ant�genos latentes e l�ticos do EBV", escrevem os autores.
"estudos in vivo (estudos realizados com organismos vivos) em camundongos transg�nicos HLA tamb�m demonstraram que, al�m das respostas de c�lulas T direcionadas � prote�na EBVpoly, fortes respostas de c�lulas T CD4+ e CD8+ tamb�m foram geradas contra a gp350, sugerindo que uma resposta diversificada poderia ser obtida em poss�veis vacinas humanas". As respostas imunol�gicas induzidas pela vacina duraram mais de sete meses em camundongos.
Os autores tamb�m explicam que "as c�lulas T estimuladas por EBVpoly transferidas adotivamente com ou sem anticorpos espec�ficos para gp350 controlaram a progress�o do linfoma por EBV e o crescimento associado de (c�lulas linfoblast�ides) transformadas por EBV no ba�o e no sangue perif�rico", afirmando que "esses resultados confirmam a atividade das c�lulas T CD8+ espec�ficas para EBV contra c�nceres transformados por EBV".
*Para comentar, fa�a seu login ou assine