Ginecomastia: entenda a cirurgia realizada pelo ex-BBB Eliezer

Ontem (30), o ex-BBB Eliezer, pai da pequena Lua e companheiro de Viih Tube, postou nos stories do Instagram que realizou a cirurgia de Ginecomastia:“Tirei 350 ml de gordura de cada mama”, escreveu na rede social. 

Segundo o presidente do Col�gio Brasileiro de Cirurgia Pl�stica, Diovane Ruaro, a ginecomastia � realizado quando h� o crescimento excessivo das gl�ndulas mam�rias em homens, resultando em uma apar�ncia semelhante aos da mama feminina. Alguns homens optam por realizar o procedimento devido a autoestima e confian�a, as quais impactam diretamente o psicol�gico e emocional dos indiv�duos.

De acordo com Ruaro, os sintomas mais comuns da ginecomastia incluem aumento do tecido mam�rio, sensibilidade nos seios e, �s vezes, dor. A condi��o pode ser unilateral ou afetar ambos os lados do peito.

Profissionais m�dicos diagnosticam a ginecomastia por meio de exame f�sico, hist�rico m�dico detalhado e, em alguns casos, exames de sangue ou imagem para descartar poss�veis causas subjacentes. 

As op��es de tratamento para ginecomastia incluem monitoramento em casos leves, ajustes de medicamentos, terapia hormonal, exerc�cios f�sicos e, em casos graves, cirurgia de redu��o mam�ria.

Os riscos associados � ginecomastia geralmente est�o relacionados aos tratamentos invasivos, como a cirurgia. Isso pode incluir infec��es, cicatrizes e complica��es anest�sicas. � importante discutir esses riscos com um profissional de sa�de.

Para prevenir ou reduzir o risco de desenvolver ginecomastia, os indiv�duos podem manter um estilo de vida saud�vel, evitar o uso indevido de ester�ides ou medicamentos que afetam os horm�nios e buscar orienta��o m�dica se notarem altera��es em seus seios.

Diovane Ruaro esclarece que � poss�vel que homens de maneira geral que fazem uso de testosterona desenvolvem ginecomastia. Isso ocorre porque a testosterona pode passar por um processo de aromatiza��o, no qual � convertida em estr�geno. O excesso de estrog�nio nos homens pode levar ao crescimento excessivo do tecido mam�rio, resultando na ginecomastia. 

Esse efeito � mais comum em situa��es em que h� um desequil�brio hormonal ou quando a testosterona � administrada em doses elevadas. � importante que os homens que est�o fazendo uso de testosterona estejam cientes desse poss�vel efeito colateral e discutam com seus m�dicos os riscos e benef�cios antes de iniciar qualquer tratamento hormonal.

Durante esse per�odo de mudan�as hormonais intensas, os n�veis de estrog�nio e testosterona podem flutuar, resultando em um desequil�brio que pode levar ao crescimento do tecido mam�rio em meninos. Isso pode ser tempor�rio e tende a regredir naturalmente � medida que os horm�nios se estabilizam.

“Normalmente, at� os 18 anos de idade, a ginecomastia puberal tende a desaparecer espontaneamente. No entanto, se persistir al�m dessa idade ou se houver crescimento anormal e doloroso das mamas, � aconselh�vel procurar avalia��o m�dica mais detalhada. Isso ocorre porque, em alguns casos, a ginecomastia pode ser resultado de condi��es subjacentes, como dist�rbios hormonais, uso de medicamentos espec�ficos, problemas no f�gado ou outras causas mais complexas que requerem investiga��o e tratamento adequados”, informa Diovane Ruaro. 

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Contudo, embora a ginecomastia na puberdade seja comum e frequentemente tempor�ria, qualquer manifesta��o prolongada ou preocupante deve ser avaliada por um profissional de sa�de para garantir que n�o haja problemas subjacentes que necessitem de aten��o m�dica.

 

As abordagens de tratamento para ginecomastia podem incluir terapia medicamentosa para equilibrar os horm�nios, exerc�cios para reduzir a gordura corporal e, em casos extremos e persistentes, cirurgia de redu��o mam�ria.

“Para aqueles que consideram a cirurgia de redu��o mam�ria, � importante avaliar cuidadosamente os benef�cios e riscos, escolher um cirurgi�o experiente e discutir expectativas realistas quanto aos resultados. A sociedade tem se tornado mais consciente e compreensiva em rela��o � ginecomastia ao longo do tempo. As conversas abertas sobre sa�de mental e bem-estar tamb�m est�o ajudando a reduzir o estigma associado a essa condi��o", destaca o cirurgi�o pl�stico.