COVID: Minist�rio da Sa�de refor�ou que a vacina��o continua sendo a principal medida para prevenir casos graves da doen�a
Rovna Rosa/Ag�ncia Brasil
O Minist�rio da Sa�de informou nesta ter�a-feira (5) n�o ser poss�vel atribuir a alta de casos de COVID-19 no pa�s � nova variante EG.5, conhecida como Eris. De acordo com o minist�rio, houve eleva��o de 6% no n�mero de casos confirmados de COVID-19, na compara��o entre as semanas epidemiol�gicas 31 (30 de julho a 5 de agosto) e 32 (6 de agosto a 12 de agosto). A alta, segundo a pasta, no entanto, est� dentro do esperado para o per�odo.
“Conforme dados enviados pelas Secretarias Estaduais de Sa�de, entre as semanas epidemiol�gicas (SE) 31 e 32 de 2023, foi observado um aumento de 6% no n�mero de casos de covid-19 notificados, taxa dentro do esperado para essa �poca do ano, quando aumentam os casos de infec��es respirat�rias. Ainda � prematuro afirmar que o aumento � causado pela nova variante EG.5”, disse a pasta, em nota.
At� o momento, foram notificados quatro casos da nova variante EG.5 no Brasil: dois em S�o Paulo, um no Distrito Federal e um no Rio de Janeiro.
O minist�rio refor�ou que a vacina��o continua sendo a principal medida para prevenir casos graves da doen�a. “Mant�m-se a recomenda��o para que os grupos de maior risco de agravamento pela doen�a continuem a seguir as medidas de preven��o e controle, como o uso de m�scaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomera��es, al�m do isolamento de pacientes infectados com o v�rus”.
A pasta ainda destacou que toda a rede do Sistema �nico de Sa�de (SUS) est� disponibilizando, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infec��o pelo v�rus logo que os sintomas aparecerem e houver confirma��o de teste positivo em pessoas dos grupos de risco.
Aumento de casos
Duas entidades que utilizam dados da rede particular de sa�de complementar registraram aumentos expressivos de resultados positivos nos exames de detec��o de covid-19 nas �ltimas semanas.
De acordo com a Associa��o Brasileira de Medicina Diagn�stica (Abramed), a positividade dos testes de covid-19 passou de 6,3%, na semana de 27 de julho a 4 de agosto, para 13,8%, na semana de 12 a 18 de agosto. A entidade utiliza dados de empresas privadas que representam 65% do volume de exames realizados pela sa�de suplementar no pa�s.
Segundo o Instituto Todos Pela Sa�de, que usa dados dos laborat�rios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Hilab, HLAGyn e Sabin, a taxa de resultados positivos para SARS-CoV-2 (covid-19) dobrou em um m�s, passando de 7% para 15,3% entre as semanas encerradas em 22 de julho e 19 de agosto. Os percentuais mais elevados foram observados nas faixas et�rias de 49 a 59 anos (21,4%) e acima de 80 anos (20,9%).
Para o virologista e pesquisador do Instituto Todos Pela Sa�de, Anderson Fernandes de Brito, a alta dos resultados positivos pode estar ligada a chegada da nova variante no Brasil.
“Quando a gente olha, por exemplo, para dados de pa�ses que est�o ainda mantendo volumes maiores de sequenciamento [gen�mico das variantes] como os Estados Unidos, por exemplo, a gente observa que a variante EG.5 tem aumentado de frequ�ncia de semana ap�s semana”, destaca Brito.
“Existe um certo atraso entre coletar uma amostra e isso se tornar um genoma [no Brasil]. E esse atraso, �s vezes, ele pode levar semanas, duas, tr�s, quatro semanas. Isso � um padr�o muito comum. Ent�o vai levar um tempo para que a gente observar que essa variante est� aumentando em frequ�ncia [tamb�m no Brasil]”, acrescentou.
O virologista destacou que a vacina��o contra a COVID-19 � a melhor maneira de se proteger da doen�a.
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