Unidade m�vel: Ong faz alerta para detec��o precoce do c�ncer de mama

Com base no hist�rico de atendimentos da ong Am�ricas Amigas, entidade civil dedicada a prover, por meio de uma unidade m�vel, acesso ao rastreio e diagn�stico do c�ncer de mama � popula��es mais vulner�veis, cerca de 45% das mulheres que apresentam diagn�stico positivo para c�ncer de mama t�m menos de 50  anos ou acima de 69, isto �, fora da faixa de maior incid�ncia (os servi�os p�blicos realizam rastreamento entre 50 e 69 anos). Neste m�s, a unidade m�vel com mam�grafos sair� do Hospital das Clinicas de Patroc�nio (MG) com destino a S�o Paulo. 

A Am�ricas Amigas percorre cidades de todo o Brasil, principalmente Norte e Nordeste, al�m de comunidades mais vulner�veis (no final de agosto esteve no Complexo do Alem�o, no Rio de Janeiro; e acaba de encerrar roteiro, com uma carreta equipada com mam�grafos, pelo sert�o baiano).  Na maioria dos casos, as mulheres realizam seus exames nessas unidades m�veis pela primeira vez, independentemente da idade. 

A meta da ong � realizar diagn�sticos completos (mamografia e exames complementares, se necess�rios) no menor per�odo de tempo – j� que o diagn�stico precoce e o in�cio imediato de tratamento, em caso positivo, podem determinar as chances de cura da doen�a em at� 95%.  

A atua��o da entidade acontece por meio de doa��es de mam�grafos, doa��es de exames e capacita��o e treinamento de profissionais que atuam em hospitais p�blicos e filantr�picos. A Am�ricas Amigas j� realizou o atendimento gratuito de 17 mil mulheres na regi�o Nordeste e mais de seis mil na regi�o Norte. Al�m disso, j� s�o mais de 17 mil horas de treinamento de profissionais da sa�de realizados no Nordeste e mais seis mil horas na regi�o Norte.

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Em 2022, na regi�o da Amaz�nia Legal, onde prioriza-se o atendimento em comunidades ind�genas e ribeirinhas, foram mais de cinco mil mulheres atendidas, sendo que 33 delas tiveram diagn�stico de c�ncer de mama. Em 2023, a ong j� realizou duas comiss�es nesta regi�o em parceria com um navio da marinha com doa��es de cl�nicas e hospitais.

"A iniciativa d� a essas popula��es uma real chance de detectar a doen�a precocemente quando as chances de cura s�o de at� 95%", afirma Mirna Hallay, gerente geral da Am�ricas Amigas.