cirurgião posando com coração

Os �ndices de sobrevida em um ano ap�s o transplante card�aco s�o de 85% a 90%

Freepik


Ao remover o cora��o original e implantar um novo, o corpo entende que o �rg�o � um “elemento estranho” e aciona o sistema imunol�gico para se proteger de infec��es. Com o objetivo de evitar que isso ocorra, s�o utilizados medicamentos imunossupressores por toda a vida. No entanto, mesmo com os devidos cuidados, pode ocorrer a rejei��o do cora��o.

“Cerca de 50% a 80% dos pacientes transplantados apresentam, pelo menos, um epis�dio de rejei��o. Na maioria das vezes, � assintom�tica, mas em torno de 5% desenvolvem disfun��o do ventr�culo esquerdo, capaz de provocar falta de ar e fadiga ou arritmias (altera��es no ritmo card�aco normal). O pico de incid�ncia de rejei��o aguda se d� no primeiro m�s e diminui nos subsequentes, atingindo o equil�brio em um ano”, explica Alexandre Soeiro, coordenador do Programa de Insufici�ncia Card�aca e Transplante Card�aco do Hcor. 
Ainda segundo o especialista, pode-se classificar as manifesta��es cl�nicas da rejei��o de acordo com o in�cio e a dura��o. “A rejei��o leve n�o apresenta sequelas cl�nicas detect�veis e, algumas vezes, n�o exige tratamento. J� a moderada e a grave precisam de interven��o. Geralmente, � poss�vel reverter os casos com medica��es apropriadas”, conta.

Leia tamb�m: Como Brasil criou e mant�m maior sistema p�blico de transplantes do mundo
 
Apesar de exigir exames de rotina, incluindo bi�psias para detectar altera��es card�acas em fases iniciais, � poss�vel ter uma vida saud�vel, de qualidade e longa. “Os �ndices de sobrevida em um ano ap�s o transplante card�aco s�o de 85% a 90% e a mortalidade anual depois disso � cerca de 4%”, ressalta Soeiro.