Fisioterapia e mudan�a de h�bitos podem ser solu��o para problemas de coluna

Muitos casos resolvem com fisioterapia e com a mudan�a de h�bitos, mas, para alguns, a �nica solu��o � a cirurgia. “O tratamento prevalente � o conservador, que envolve medidas, como mudan�as de h�bitos posturais, n�o carregar peso, n�o fumar e fazer atividade f�sica regularmente para fortalecer os m�sculos,” afirma ortopedista Luiz Cl�udio Fran�a, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia e Traumatologia, Regional Minas Gerais.

N�o s� as v�rtebras, como tamb�m os m�sculos s�o de fundamental import�ncia para a coluna. Isso porque � preciso manter a estrutura desse complexo para executarmos os mais variados movimentos. Para pegar um objeto no ch�o, as pessoas fazem uma rota��o. Por isso, os m�sculos devem estar tonificados e alongados. A muscula��o � indicada, desde que com orienta��o de fisioterapeutas. � o que far� o estudante de engenharia de minas Pedro Marchetti, de 20 anos, que h� um ano sofre com a coluna.

Pedro nasceu com espinha b�fida, anormalidade cong�nita do sistema nervoso. Felizmente, ele n�o ter� que passar por uma cirurgia, mas s�o necess�rios cuidados. As dores ficaram mais intensas h� quatro meses, quando come�ou a correr na rua com mais regularidade. “Era uma dor cont�nua, como se algu�m estivesse martelando na regi�o lombar. Quando a dor aparece, n�o consigo me mover.” Pedro foi ao m�dico, que lhe indicou algumas sess�es de fisioterapia. Por�m, ainda n�o iniciou o tratamento. Atualmente, voltou a malhar, o que, em sua avalia��o, pode ser bom.

Desconsiderar os sinais que a coluna d� ao longo dos anos pode tornar o problema cada vez mais grave. “Ningu�m fica com dor na coluna porque engordou um quilo ou fumou um ma�o de cigarro”, afirma Luiz Cl�udio. A obesidade � um fator de risco, mas isso n�o quer dizer que todas as pessoas acima do peso ir�o ter problemas. Geralmente, os problemas s�o multifatoriais, ou seja, surgem devido a um conjunto de causas. O especialista alerta que para um tratamento eficiente � indispens�vel diagnosticar a causa do problema. Em alguns casos, juntamente com o exame cl�nico, � indicada a realiza��o de exames complementares. Quanto antes o problema for identificado, melhoram as chances de recupera��o.