O Rob� Ambiental H�brido Chico Mendes, criado pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), em 2005, para fazer o monitoramento da regi�o onde est� sendo constru�do o Gasoduto Coari-Manaus, na Amaz�nia, � a grande “vedete” do laborat�rio de rob�tica da Cenpes. Ele consegue atingir lugares onde n�o � poss�vel chegar pelos meios convencionais. A m�quina pode se movimentar na �gua, na terra ou no p�ntano. Tem quatro rodas e uma estrutura que o protege de acidentes e com capacidade, inclusive, de alertar sobre a presen�a de larvas do mosquito da mal�ria.
O equipamento, que funciona por controle remoto, est� sendo desenvolvido para ser operado por uma pessoa em seu interior. “S� que, agora, a nossa ideia � fazer um [rob�] que tenha espa�o para uma pessoa dentro”, disse hoje (14) � Ag�ncia Brasil o
Os pesquisadores do Cenpes est�o trabalhando nessa modalidade do rob� ambiental h� cinco anos. A previs�o � sete anos para alcan�ar uma “cabe�a de s�rie [pequenos lotes de produ��o]”, disse Reis. “N�s estamos trabalhando nele h� cinco anos. Daqui a pouco, sai uma fornada a�”, completou.
O Cenpes autorizou este ano que sejam iniciadas as pesquisas para obten��o de cabe�as de s�rie do rob� h�brido, partindo dos testes feitos na Amaz�nia. Naquela regi�o, o Cenpes realizou, em dezembro passado, uma simula��o de vazamento de petr�leo no Rio Negro, que ocorreu em paralelo ao evento internacional Mobex Amaz�nia 2010, do qual participaram mais de 150 representantes de 27 pa�ses. O evento foi realizado pela primeira vez no Brasil, com objetivo de aprimorar as a��es de resposta a grandes emerg�ncias ambientais.
O laborat�rio de rob�tica do Cenpes est� preparando ainda projetos para responder ao desafio da explora��o de petr�leo em �guas profundas e ultraprofundas, visando ao pr�-sal. “O laborat�rio de rob�tica tem essa incumb�ncia de fazer ferramentas especiais para interven��es submarinas”.
Ney Robinson Reis disse que o Brasil tem todas as condi��es de desenvolver projetos na �rea de rob�tica, “seja para o pr�-sal, seja para a Amaz�nia. Para qualquer coisa. � s� a gente ter uma pol�tica de investimentos de m�dio e longo prazo”.