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Estado de Minas AMOR REAL OU IMAGIN�RIO

Casamento com personagem mostra que amor entre homem e m�quina n�o � imposs�vel


postado em 27/03/2014 11:05 / atualizado em 27/03/2014 13:16

Solidão do personagem Theodore acaba com o download de Samantha, sistema operacional do PC pelo qual ele se apaixona e leva para passear(foto: Sony Pictures/divulgação )
Solid�o do personagem Theodore acaba com o download de Samantha, sistema operacional do PC pelo qual ele se apaixona e leva para passear (foto: Sony Pictures/divulga��o )
“Voc� � soci�vel ou antissocial? Como descreve a sua rela��o com a m�e? Obrigado. Espere at� o seu sistema operacional ser iniciado.” Depois das perguntas pontuais, vem o “ol�” da voz sedutora de Samantha vivida por Scarlett Johansson. Em pleno processo de div�rcio e abatido pela solid�o, Theodore (Joaquin Phoenix), protagonista do filme Her (2013), se v� aos poucos encantado pela agrad�vel companhia de seu sistema operacional � la Siri (assistente de voz do iOS) – com intelig�ncia artificial avan�ada. A rela��o de amor do homem com a m�quina � o mote do filme ganhador do Oscar e Globo de Ouro de melhor argumento original deste ano – em cartaz nos cinemas brasileiros.


Em um futuro imagin�rio, onde a nova moda � andar com as cal�as “l� no pesco�o”, o comando de voz deixa de ser um simples recurso de inova��o dos celulares para se transformar na principal ferramenta de controle das tarefas cotidianas dos indiv�duos. No trabalho, Theodore dita cartas po�ticas – impressionantemente belas – para o seu computador. A m�quina escreve tudo com a letra do cliente. Deletar, corrigir, ligar: basta dizer as palavrinhas m�gicas e pronto.

Com um ponto no ouvido, insone e na escurid�o antes de dormir, Theodore busca por um chat e faz sexo virtual com uma desconhecida. O videogame � comandado por gestos, como no Kinect, e o personagem de um dos t�tulos ganha vida em uma proje��o, conversando e aborrecendo o protagonista.

Do game para o altar: Nene Anegasaki foi noiva em cerimônia oficial com japonês
Do game para o altar: Nene Anegasaki foi noiva em cerim�nia oficial com japon�s
A liga��o entre Theodore e Samantha � t�o pura e delicada que o espectador se esquece que ela � s� um sistema em um computador e passa a torcer pela uni�o. Eles se divertem – praticamente – como um casal normal. Em um passeio no parque, Samantha brinca de gui�-lo de olhos fechados pelo local, por meio das imagens captadas por um dispositivo no bolso de Theodore. Piqueniques entre casais e at� as famosas DRs (discuss�es de rela��o) fazem parte da vida da dupla. Aten��o, l� vem spoiler...

Tudo � t�o bonito, acompanhado de uma trilha sonora especial da banda Arcade fire, que o espectador sofre – e muito – com o desfecho. Afinal, as tecnologias, assim como os homens, n�o s�o eternas. O filme d� um n� no ju�zo do que � a realidade para voc�.

J� � real

A rela��o afetuosa entre  homem e m�quina n�o � s� hist�ria de filme. Em 2009, um japon�s conhecido apenas como "Sal9000" casou-se com Nene Anegasaki, personagem do seu Nintendo DS. Teve at� cerim�nia oficial, com presen�a da fam�lia. No Jap�o, joguinhos date sims (simuladores de encontros) s�o sucesso. Um desses t�tulos – Love plus – virou febre em meados de 1999, quando foi lan�ado. O protagonista, no caso o jogador, � um estudante que escolhe uma entre tr�s garotas para ser a sua namorada. O enredo permite sair com a jovem e at� ter rela��o sexual – fict�cia, � claro. Para quem n�o acredita nessa bizarra hist�ria, o v�deo (https://bit.ly/1doCd77) do casamento de Anegasaki circula na rede.

 

 

Um p� no amanh�

Quer saber como outras produ��es recentes t�m projetado o futuro da humanidade? Confira dois filmes selecionados pelo Inform�tic@:

 


Robocop (2014)


(foto: Sony Pictures/divulgação )
(foto: Sony Pictures/divulga��o )

A hist�ria do policial Alex Murphy � um cl�ssico de 1987 que foi relan�ado neste ano com dire��o do brasileiro Jos� Padilha. No enredo, o protagonista interpretado sofre um atentado por um grupo de criminosos, e a empresa Omni Consumer Products (OCP) o traz de volta como um ciborgue – o nosso Robocop. Com a sociedade norte-americana de 2028 como cen�rio, a nova vers�o retrata bastante recursos tecnol�gicos, como j� era previsto.

A produ��o se inicia com o consagrado ator Samuel L. Jackson, como Patrick "Pat" Novak, comandando o programa The novak element ao vivo em fervorosa defesa do uso de rob�s como sistema de seguran�a. Ele faz um chat com um general por meio de um tel�o projetado. A tecnologia permite que ele marque pontos na imagem e arraste itens apenas com os movimentos das m�os no ar. Enquanto isso, a produ��o comanda c�meras, �udio e transmiss�o em mesas touchscreen. Lembra do Minority report (2002)?

M�os rob�ticas, implantadas em pessoas que foram mutiladas, t�m uma precis�o de movimentos incr�vel. Os celulares, videogames e outros gadgets t�m tela extremamente fina e transparente.

Contudo, os holofotes tecnol�gicos se voltam mesmo � para o Robocop. Se a manuten��o do corpo – metade humano, metade rob� – j� � uma vis�o de avan�o da ci�ncia, os recursos dispon�veis em seu c�rebro representam a cereja do bolo. Com apenas uma transfer�ncia de todo o arquivo da pol�cia de Detroit para o seu c�rebro, Murphy consegue relacionar as pessoas que v� �s suas fichas criminais. Fora isso, ele captura imagens de c�meras de seguran�a de diferentes partes da cidade e por geolocaliza��o identifica onde est� a pessoa. Pense em um Google Glass muito evolu�do... A pr�tica pode ser absurdamente incr�vel para a seguran�a ou para a invas�o de privacidade. Cabe uma reflex�o, nesse caso.


Elysium (2013)


(foto: Sony Pictures/divulgação )
(foto: Sony Pictures/divulga��o )

As diferen�as sociais j� existentes em 2014 tornam-se ainda mais vis�veis no ano de 2154, de acordo com a produ��o do diretor sul-africano Neill Blomkamp. Elysium � um mundo distinto, reservado �s pessoas privilegiadas. Para se chegar at� l� s� com nave, permiss�o e sangue azul. Enquanto isso, rob�s policiais tomam conta da massa miser�vel na Terra. S� de se aproximar das pessoas, essas criaturas obt�m todas as informa��es sobre o cidad�o. Cada morador tem um chip de identifica��o sob a pele. “An�lise de batimento card�aco elevado. Quer uma p�lula?”, questiona uma m�quina, que se faz de agente da condicional, ao protagonista Max (Matt Damon).

Na f�brica, onde os trabalhadores s�o praticamente escravos, o chefe confere tudo do alto de sua sala com parede de vidro. Nela se apresenta um painel com informa��es inst�ntaneas de produtividade, al�m de servir como meio para um v�deochat. A tecnologia vest�vel tamb�m est� presente. O rel�gio da secret�ria de defesa de Elysium, Jessica Delacourt (Jodie Foster), emite alertas que s�o imediatamente atendidos por um ponto no ouvido.

Uma das tecnologias mais incr�veis e sonhada pelo ser humano, que ganhou forma no filme, � a m�quina de reconstru��o do corpo. Basta a pessoa se deitar sob uma esp�cie de maca, que a super engenhoca identifica os problemas, de fraturas a leucemia, e o cura. Mas a novidade curiosa e surreal do filme � a possibilidade de exportar dados de um c�rebro para outro e ainda criptograf�-los. Max rouba os dados do criador do sistema que rege toda a Elysium para tentar reinici�-lo � favor dos moradores da Terra. Para se ter uma ideia, at� o espa�o a�reo terrestre s� fica “on-line” por comando do mundo dos abastados. Os atores brasileiros Alice Braga e Wagner Moura tem papel de destaque na produ��o.


OS 3+
As mentes criativas dos cineastas est�o sempre inventando moda quando o assunto � futuro. Quais cria��es j� viraram realidade e o qu� est� longe disso? Confira:

Previs�es acertadas
�culos McFly
Em De volta para o futuro 2 (1989), a fam�lia McyFly usa um �culos tecnol�gico � la Google Glass em um jantar.

Ningu�m no volante
Carros que dirigem sozinhos j� faziam parte do enredo de O vingador do futuro (1990). O Google desenvolve esse tipo de tecnologia atualmente.

Skype do Kubrick
Em 2001 - Uma odisseia no espa�o (1968), Stanley Kubrick mostrava o seu videofone, conceito muito similar ao Skype.


Bola fora
Bolsa infinita
Bem que a mulherada iria gostar, mas ainda n�o foi criada uma bolsa como a da bab� do filme Mary Poppins (1964), onde milagrosamente cabe tudo: de cama a espelho.

Skate voador
Um v�deo com Tony Hawk, um dos maiores skatistas da hist�ria, usando um skate voador, tal qual no filme De volta para o futuro 2, circulou pela rede e deixou muita gente com falsas esperan�as. Tudo n�o passava de uma campanha de marketing.

Controle Click
E se voc� pudesse pular aquela aula chata de qu�mica e adiantar os dias at� chegar o fim de semana? O controle em Click (2006) fazia isso e muito mais. Pena que ainda n�o o inventaram.


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