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Estado de Minas

UFMG constr�i sede para o Centro de Cole��o Taxon�mica

Espa�o � para garantir acesso mais �gil aos pesquisadores de outras institui��es. Acervo conta com mais de 2 milh�es de itens, espalhados em v�rios espa�os


postado em 08/09/2015 18:30 / atualizado em 08/09/2015 18:35

Borboletas compõem coleção taxonômica da UFMG(foto: Marcos Be/Divulgação )
Borboletas comp�em cole��o taxon�mica da UFMG (foto: Marcos Be/Divulga��o )

Esqueletos, tecidos, sangue, c�lulas, pelo, amostras de DNA, animais empalhados e plantas secas. S�o mais de 2 milh�es os itens armazenados em uma esp�cie de biblioteca biol�gica para consultas e pesquisas nas �reas de gen�tica, zoologia e bot�nica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dividido entre uma �rea de 400 metros quadrados (m²) no Instituto de Ci�ncias Biol�gicas (ICB), alguns laborat�rios e at� corredores, o material vai mudar de casa. At� dezembro, come�am as obras para a sede do Centro de Cole��o Taxon�mica, previstas para terminar em dois anos. O pr�dio, de cinco andares e 4 mil metros quadrados, ficar� em uma �rea em frente ao ICB e tem or�amento inicial previsto de R$ 9 milh�es – dos quais, R$ 4,5 milh�es j� foram disponibilizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O restante vir� da contrapartida da UFMG.

Todo estudo cient�fico com organismos nativos do Brasil precisa ser comprovado, com a indica��o do objeto pesquisado e a possibilidade de acesso para verifica��o. Da� a import�ncia da cole��o, pois trata-se do ambiente em que outros pesquisadores podem validar os resultados. Diretor do centro, o professor Fabr�cio Rodrigues Santos ressalta a import�ncia de o material ser acondicionado no mesmo local, poupando espa�o, tempo e pessoal.

A ideia da constru��o do pr�dio pr�prio veio justamente da discuss�o da necessidade de um local com condi��es adequadas de armazenamento, evitando a deteriora��o do material ou mesmo a doa��o a outras institui��es brasileiras ou estrangeiras, por falta de espa�o. Al�m disso, verificou-se que algumas cole��es est�o duplicadas em diferentes laborat�rios e exigem os mesmos tipos de cuidados, preserva��o que seria mais eficiente se o material estivesse junto.

O pr�ximo passo do setor � a informatiza��o do banco de dados, com informa��es como a descri��o de todos os dep�sitos, caracter�sticas e origem. Al�m disso, facilitar� a divulga��o do acervo e permitir� acesso mais �gil e f�cil aos pesquisadores de outras institui��es, despertando mais interesse para interc�mbio entre o ICB e outros centros de pesquisa da biodiversidade. Com a nova sede, ser� preciso contratar v�rios profissionais, entre mais bi�logos, gerentes e secret�rias.

Belo Monte A cole��o taxon�mica conta com cole��es vivas (microrganismos), subamostras (esqueletos, tecidos, c�lulas e DNA) e esp�cimes (animais empalhados e plantas secas). O n�mero de dep�sitos tem crescido consideravelmente. Um exemplo citado pelo professor s�o as amostras animais coletadas durante os estudos para a constru��o da Usina Hidrel�trica de Belo Monte, na bacia do Rio Xingu, pr�ximo ao munic�pio de Altamira, no Norte do Par�.

Segundo Fabr�cio Santos, recentemente, alunos da UFMG estiveram em Belo Monte e recolheram mais de 200 amostras de esp�cies animais. “No estudo do impacto ambiental, � feito o invent�rio das esp�cies, para, daqui a 20 ou 30 anos, por exemplo, compararmos com o que ter� no mesmo local”, explica o professor Fabr�cio Rodrigues.

Todo tipo de material � importante e serve para pesquisas. Tanto que a Lei de Biodiversidade – que entra em vigor em novembro – determina o dep�sito de tudo o que for usado em estudos que envolvam, por exemplo, DNA ou prote�na. “O objetivo principal � garantir que n�o haja a biopirataria e que a biodiversidade brasileira seja mantida. A biodiversidade � uma das maiores riquezas de um pa�s”, afirma o professor.


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