Os clientes de servi�os de entregas sofreram a maior parte dos ataques: 27,38% das tentativas contabilizadas
Essas informa��es s�o usadas em outras fraudes financeiras: compra online, cria��o de contas laranja, entre outros crimes. Os clientes de servi�os de entregas sofreram a maior parte dos ataques: 27,38% das tentativas contabilizadas pela Kaspersky. Os fraudadores se passam por empresas de log�stica conhecidas e enviam emails sobre problemas com uma entrega. "Se a v�tima cair no golpe e fornecer essas informa��es, al�m do acesso � conta e a poss�vel perda do dinheiro ali armazenado, ela pode perder sua identidade e credenciais banc�rias, que podem ser vendidas na Dark Web", diz a empresa de ciberseguran�a.
De acordo com Assolini, poucos brasileiros t�m aplicativos de seguran�a instalados no celular, o que tamb�m torna as pessoas do pa�s mais suscet�veis ao ataque. Os navegadores de celular ainda t�m menos prote��es nativas contra ataques de phishing. H� limita��es visuais para ver a URL completa. "Se a v�tima acessar o link a partir de um desktop, a p�gina fraudulenta ir� exibir um aviso dizendo que est� dispon�vel apenas a partir do smartphone", exemplifica o especialista da Kaspersky.
Os ataques de phishing s�o comuns em caixas de entrada de email. Os pr�prios servi�os, como Gmail, identificam mensagens com risco de fraude.Os dados foram compilados pela Kaspersky a partir de bloqueios realizados em aparelhos de clientes que usam solu��es da empresa de ciberseguran�a e tinha o servi�o de prote��o em nuvem ativado (KSN). S�o mais de 400 milh�es de usu�rios e 240 mil clientes corporativos ou governamentais. Os dados coletados s�o an�nimos.
- Leia tamb�m: De quem � a responsabilidade por golpes no WhatsApp?
O WhatsApp concentra 82,71% dos links falsos bloqueados pela Kaspersky. Telegram vem atr�s (14,12%), seguido por Viber (3,17%). O WhatsApp est� instalado em 99% dos smartphones brasileiros, contra 60% no caso do Telegram, de acordo com levantamento do site Mobile Time.
Completam a lista de pa�ses que mais sofrem com golpes no WhatsApp: R�ssia (76 mil), �ndia (21 mil), It�lia (11 mil), Alemanha (11 mil), Alemanha (11 mil), M�xico (11 mil), �frica do Sul (10 mil). No Telegram, o Brasil fica em segundo lugar com 3,8 mil tentativas de Phishing. A R�ssia lidera (21 mil).
Veja como evitar o golpe
A maior dica de prote��o � desconfiar, segundo o diretor da Kaspersky F�bio Assolini. Para ter privacidade e navegar com seguran�a, verifique a autenticidade de mensagens e liga��es, seja por WhatsApp, email ou redes sociais, que prometem grandes neg�cios ou que tenham car�ter de urg�ncia.
"�s vezes os emails e os sites parecem verdadeiros, mas um indicativo de fraude s�o os erros ortogr�ficos ou endere�os diferentes dos canais oficiais", diz Assolini. Caso receba um link no WhatsApp ou veja uma promo��o em post patrocinado nas redes sociais, prefira digitar manualmente a URL oficial em seu navegador.
Assim, � poss�vel encontrar erros na URL dif�ceis de identificar � primeira vista, como "1" em vez de "I" ou "0" em vez de "O".
Quando o remetente for leg�timo, mas o conte�do da mensagem parecer estranho, verifique o teor da mensagem em outro canal de comunica��o da empresa.
A Kaspersky ainda sugere o uso de uma solu��o de seguran�a comprovada durante navega��o pela Web. "Gra�as ao acesso a fontes internacionais de intelig�ncia de amea�as, essas solu��es s�o capazes de identificar e bloquear campanhas de spam e phishing".
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