T�o Mascarenhas

A Yamaha apresentou mundialmente a esportiva YZF-R7, ou simplesmente R7, com previs�o para chegar ao mercado a partir de outubro. As motos esportivas consideradas de m�dia “cilindrada” sofreram um fen�meno associado ao avan�o da tecnologia. De um lado, modelos de 1.000cm³ de capacidade volum�trica cada vez mais compactos e leves. De outro, modelos menores com alto desempenho. No meio, os modelos “nem l� e nem c�”, como as saudosas 750cm³. Por�m, o mercado d� voltas e abre espa�o para este segmento, com modelos que podem ser considerados mais “simples”.

No Brasil, entre as esportivas intermedi�rias, a Yamaha YZF-R6, assim como a Honda CBR 600RR e a Kawasaki ZX-6R, j� frequentaram nossas ruas e estradas. Hoje, entre os modelos desse segmento est�o a Honda CBR 650R, a Kawasaki Ninja 650 e a linha GSX-S 750 da Suzuki. Assim, � poss�vel que a nova Yamaha R7 seja uma candidata a desembarcar no Brasil, embora n�o exista confirma��o, uma vez que re�ne caracter�sticas bastante favor�veis, como a utiliza��o do mesmo conjunto mec�nico da MT-07, que j� � comercializada no mercado nacional.

INSPIRA��O Quando a YZF-R1 foi apresentada, em 1997, com motor de quatro cilindros em linha e 1000cm³, ela revolucionou o segmento das superesportivas, abrindo caminho para outros modelos da s�rie R da Yamaha seguirem a dire��o. Um exemplo � a R1M, baseada no prot�tipo que disputa o mundial de MotoGP. Outro � a YZF-R7 de 1999, com produ��o limitada em 500 unidades, homologada apenas para disputar o Campeonato Mundial de Superbikes. Esses dois modelos foram exatamente a inspira��o da nova R7.

A proposta, entretanto, � bem diferente. Embora o figurino seja semelhante ao dos parentes superesportivos, a R7 chega como um modelo de “entrada”, com eletr�nica limitada e mec�nica mais robusta. O motor � o consagrado e forte Crossplane 2 (CP2) com defasagem de virabrequim de 270 graus, herdado da MT-07. Com dois cilindros em linha e 689cm³, o propulsor ganhou ajustes para ficar ainda mais esperto. A central eletr�nica (ECU) foi reconfigurada para um mapa de motor mais esportivo, alterando tamb�m os sistemas de admiss�o, inje��o e exaust�o.
ESPORTIVA O motor entrega 73,4cv a 8.750rpm e um torque de 6,8kgfm a 6.000rpm. A esportividade tamb�m est� presente na embreagem assistida e deslizante, al�m da suspens�o dianteira, que ganhou um garfo Kayaba invertido com tubos de 41mm de di�metro com fun��o de compress�o na esquerda e retorno na direita, plenamente ajust�vel. A suspens�o traseira � do tipo mono, com amortecedor regul�vel disposto quase na horizontal. O freio dianteiro tem duplo disco e pin�as Brembo de quatro pist�es com montagem radial. O freio traseiro tem disco simples.
Outra caracter�stica esportiva s�o os semiguid�es, as rodas em liga leve com aros de 17 polegadas em liga leve e o banco com assento em dois n�veis, mais estreito junto ao tanque para encaixe dos joelhos. O painel � em LCD, com o conta-giros em destaque. No visual, a rabeta � bem afilada e “limpa”, como nas motos de competi��o. A carenagem tem tomada de ar frontal com abertura em formato “M”, como na R1M, que tamb�m abriga um �nico e diminuto farol em LED, ladeado por luzes de posi��o, formando um conjunto harm�nico e radical.