O marketing nunca foi nem será estático. Ele responde ao fluxo de mudanças infindáveis que ocorre no mercado. A sociedade muda, as tecnologias se desenvolvem e os consumidores desenvolvem novos hábitos, costumes e exigências. E muitas vezes ele é o precursor, o provocador de alterações, o que ocorre através de suas ferramentas. Ele se adequa àquilo que muda, e tem força para mudar as coisas.

Antes, no tempo, bastava comunicar bem, atualmente é preciso buscar conexão, engajamento, e mais do que produtos, é preciso entregar experiências, e mais ainda, experiências que sejam marcantes, para atingir a alma dos clientes. É fundamental reconhecer essa realidade, para estar em fase com o mercado.
É preciso saber para onde devem caminhar as empresas, que caminhos elas devem escolher, e como trilhar essas novas estradas, que têm várias direções.

A cada abrir e fechar de portas, a cada dia de esforço de vendas, de busca de fortalecimento da marca, deve-se pensar no futuro. Nada será como antes. Então, vem a pergunta: quem será a empresa amanhã? Que mentalidade deve ser adotada? Que ferramentas devem ter prioridade?

O bom CEO, ou CMO, não consegue mais dormir sem antes fazer esta reflexão. Estamos vivendo um momento em que, como nunca, o pensamento estratégico deve prevalecer. É um tempo que está a exigir decisões sérias, de longo alcance, e que envolve nada menos do que a defesa da existência da organização.

Há um paradoxo rondando pelas salas das diretorias. As organizações estão vivendo uma fase de inundação de dados. É questão elementar saber tratar as informações digitais, acompanhar a chegada e o desenvolvimento das inteligências artificiais, e enfatizar as análises preditivas. Esses meios são insubstituíveis para permitir conhecer o cliente, cada vez com mais profundidade, antecipar os seus comportamentos e adequar mensagens, diretas ou indiretas.

As questões ambientais também estão a exigir reflexões e ações rápidas. As empresas vão precisar definir um propósito. Elas terão que dar uma contribuição à sociedade e ao meio ambiente.

Vejo aqui uma mudança nos conceitos de posicionamento, tão bem definido e explicado pelos autores Al Ries e Jack Trout, em décadas passadas. No seu propósito, o marketing vai ser cobrado por um alinhamento aos valores que muito importam ao consumidor moderno e o do futuro. Há uma busca por sustentabilidade, ética, inclusão, diversidade, impacto social, e outros.

Fiz um estudo sobre as Gerações, e enfatizei a Geração Beta, que são os que nasceram ou ainda vão nascer a partir deste 2025. Será uma geração de consumidores com uma realidade totalmente nova, com muitos tipos de comportamentos ainda desconhecidos, mesmo pelos especialistas, o que gerará uma forte revisão nas táticas de marketing das organizações.

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Vai ser um salto de um lado para o outro do rio, ou a virada do olhar para se buscar novos horizontes. Mas, pode haver uma travessia mais amena, e um olhar mais seguro. É preciso apenas, estudar os comportamentos, analisar as perspectivas mais prováveis, estar atento para as mudanças que ocorrem agora, para imaginar as que virão.

É necessário preparar mais do que investimentos, mas a mente gestora, dando a ela uma visão ainda mais holística, para que se possa perceber um mundo novo, que vai exigir adequações profundas, que precisam começar agora.

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