Justiça proíbe Paulo Miklos, ex-Titãs, de se aproximar da ex-mulher
Medida protetiva contra o artista impede contato e frequência nos mesmos locais após denúncias feitas no processo de separação do casal
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A Justiça de São Paulo concedeu, nessa quinta-feira (18/12), medida protetiva à diretora de audiovisual Renata Galvão, determinando que o ex-marido, o ator e músico Paulo Miklos, mantenha distância mínima de 300 metros dela e de seus familiares. A decisão também proíbe qualquer tipo de contato, direto ou indireto, e impede que o artista frequente os mesmos locais que a ex-companheira.
A restrição atende a um pedido apresentado pelos advogados de Renata e foi concedida com base no relato de Renata à Justiça de uma série de episódios que teriam colocado a segurança dela em risco. Segundo a notícia-crime, o relacionamento foi marcado por conflitos, que se intensificaram recentemente durante o processo litigioso de divórcio, em andamento desde a separação do casal, ocorrida em setembro de 2024.
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De acordo com a denúncia, Renata passou a temer pela integridade física após a apresentação, no processo de divórcio, de fotos recentes da residência onde mora, que ela afirma terem sido feitas sem autorização. Segundo o relato, um funcionário de Paulo Miklos teria entrado no imóvel a mando do músico para registrar as imagens.
No pedido que embasou a concessão da medida protetiva, a diretora diz que foi submetida a um aborto em 2015, sem consentimento. Renata afirma que, à época, Miklos não queria o filho e teria feito pressão psicológica para que o procedimento fosse realizado. Ela também relata ter sido alvo de ameaças e ofensas verbais ao longo do relacionamento.
Boletins de ocorrência foram registrados neste ano. Em um deles, Renata relata que o mesmo funcionário que teria fotografado a casa dela já havia entrado na residência em julho, enquanto ela estava fora do Brasil, também sem autorização, e retirado objetos de valor, incluindo obras de arte. Em outro registro, Renata acusa o ex-marido de acessar o e-mail dela, alterar senhas e causar a perda de documentos e materiais de trabalho.
Nos documentos encaminhados à Justiça, Renata afirma ainda que, durante o casamento, teria sido ameaçada repetidas vezes, a ponto de precisar se trancar no quarto para se proteger. Segundo ela, a situação teria se agravado desde que assumiu um novo relacionamento, em meados deste ano, com episódios de intimidação, invasão de privacidade e violência psicológica.
A defesa de Paulo Miklos, representada pelo advogado Roberto Pagliuso, afirmou, em nota, lamentar que “fatos mentirosos tenham sido atribuídos a ele, comunicados ao Judiciário e ilegalmente vazados com a única intenção de atingir a reputação do artista”. O advogado declarou ainda que, ao longo das investigações, ficará clara a “absoluta inconsistência das acusações”, classificadas como uma suposta estratégia no âmbito do processo de divórcio. A defesa acrescentou que as ações tramitam sob segredo de justiça, o que impediria comentários mais detalhados.
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Os advogados de Renata informaram que não se manifestam sobre o caso, em razão do sigilo judicial. Paulo e Renata começaram o relacionamento em 2014 e, em 2019, oficializaram o casamento. A separação veio em 2024.