Descaso do governo com meio ambiente leva a boicote de empresas brasileiras

O descaso do governo Bolsonaro com o meio ambiente pode custar caro �s empresas brasileiras. Nesta semana, ativistas do Greenpeace iniciaram uma campanha on-line de boicote � rede de supermercado Tesco, uma das maiores do Reino Unido. Tudo porque a Tesco � parceira de neg�cios da fornecedora de aves Moy Park e da processadora de su�nos Tulip, que pertencem � JBS: a companhia � acusada de desmatar �reas da Amaz�nia, o que ela nega.

N�o se trata de um caso isolado. Recentemente, a Cofco International, maior empresa de processamento de alimentos da China, afirmou que rastrear� todo o processo de produ��o da soja brasileira. Se houver ind�cios de agress�es ao meio ambiente, encomendas poder�o ser canceladas. � muito forte no exterior a imagem de que o Brasil passou a ser um inimigo das florestas. Isso � ruim para os neg�cios. Quanto mais tempo o pa�s demorar para reverter a p�ssima reputa��o, maiores ser�o os preju�zos econ�micos.

A Disney nunca decepciona. Apenas 10 meses depois do lan�amento, o servi�o de streaming da empresa de Mickey e companhia alcan�ou 60 milh�es de usu�rios, ante a expectativa de 40 milh�es. Uma nova atra��o chega em breve ao aplicativo: o lan�amento do filme Mulan, que deveria estrear nos cinemas, mas que chegar� primeiro ao streaming por causa da pandemia. A boa performance do servi�o de assinatura aliviou os preju�zos gerados pelo fechamento dos parques.

O varejo agendou a data para o in�cio da retomada: entre 3 e 13 de setembro. Nesse per�odo, ser� realizada a segunda edi��o da Semana Brasil, evento com promo��es nos mesmos moldes da Black Friday. A expectativa � alta. Em 2019, a semana de descontos aumentou em 11% as vendas do varejo f�sico e em 32% as transa��es do e-commerce na compara��o com o ano anterior. Apesar dos indicadores econ�micos em ritmo lento, espera-se que o evento recupere o �nimo dos consumidores.

Quando Steve Jobs morreu, em 2011, analistas afirmaram que seria imposs�vel para a empresa se manter no topo sem ter o g�nio inspirador por perto. Erraram. A Apple n�o s� sobreviveu como tem quebrado marcas em s�rie. Em 2018, passou a ser a primeira companhia dos Estados Unidos com valor de mercado de US$ 1 trilh�o. Agora, outro feito se aproxima: ser� a primeira americana a atingir US$ 2 trilh�es (a Saudi Aramco, da Ar�bia Saudita, conseguiu o feito em 2019). Onde a Apple pode chegar?

O Ita� Unibanco contratou no segundo trimestre 800 profissionais da �rea de tecnologia da informa��o. Al�m deles, outros 1,5 mil colaboradores foram incorporados pela Zup, empresa de tecnologia comprada pelo banco no ano passado. As contrata��es foram realizadas por meio digital: os funcion�rios se deslocaram apenas para retirar equipamentos.

A chamada economia digital ter� grande impulso no p�s-pandemia. Segundo o F�rum Econ�mico Mundial, ela crescer� 10% ao ano at� 2030, devendo atingir 15% do PIB global. Para muitas empresas, ficou evidente que ser� cada vez mais indispens�vel investir em �reas como tecnologia da informa��o, internet das coisas e infraestrutura digita l.

� pouco, mas � um avan�o. Segundo o novo ranking da revista Fortune que classifica as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, 38 delas s�o lideradas por mulheres. Trata-se do maior n�mero desde que a lista come�ou a ser publicada, h� 48 anos. No Brasil, estudos mostram que as mulheres tamb�m est�o distantes dos cargos de chefia.

A Boa Vista, empresa de intelig�ncia anal�tica, identificou a maior ado��o do Cadastro Positivo pelas pequenas, m�dias e grandes empresas. Desde o in�cio da pandemia, seus 10 mil clientes realizaram o n�mero recorde de um milh�o de consultas em busca de informa��es sobre o Cadastro Positivo.

� quanto a italiana Enel ofereceu pela rede de fibra �ptica da Oi. A empresa, que j� atua na distribui��o de energia em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Cear� e Goi�s, quer aumentar a presen�a no Brasil

“O Brasil tem hist�rico de crescimento do gasto p�blico obrigat�rio, o que vem sendo prejudicial para o crescimento da economia. Se n�o discutirmos o crescimento dos gastos obrigat�rios, vamos discutir novos impostos a cada quatro anos”

Marcos Lisboa, presidente do Insper