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Estado de Minas MERCADO S/A

Atraso no registro das patentes freia crescimento econ�mico

Estudos mostram que o tempo m�dio para a concess�o de uma patente no pa�s � de 6 anos, mas h� casos que demoram uma d�cada, ou at� mais, a depender do setor


01/09/2023 04:00 - atualizado 01/09/2023 07:19
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A lentidão na demarcação de patentes afeta a produtividade das empresas e, portanto, freia o próprio crescimento econômico
A lentid�o na demarca��o de patentes afeta a produtividade das empresas e, portanto, freia o pr�prio crescimento econ�mico (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 13/4/18)

O Minist�rio do Desenvolvimento anunciou recentemente a cria��o de um grupo de trabalho para discutir meios de reduzir o registro de patentes no Brasil. J� era hora: de fato, trata-se de um gargalo que precisa ser combatido com a m�xima urg�ncia. Estudos mostram que o tempo m�dio para a concess�o de uma patente no pa�s � de 6 anos, mas h� casos que demoram uma d�cada, ou at� mais, a depender do setor. Nos Estados Unidos, as empresas n�o gastam mais do que 2 anos. Na China, 3 anos, mas as autoridades querem reduzir o prazo pela metade. At� os vizinhos sul-americanos s�o bem mais �geis – 3 anos no Chile e 2 anos no Uruguai. A lentid�o na demarca��o de patentes afeta a produtividade das empresas e, portanto, freia o pr�prio crescimento econ�mico. O que chama a aten��o � o fato de o problema se arrastar por d�cadas, mas at� agora as autoridades n�o fizeram nada para elimin�-lo. Resta saber se desta vez ser� diferente.

Viagens comerciais trazem bons ventos para a Azul

Maior companhia a�rea brasileira em n�mero de voos e destinos atendidos, a Azul registrou um crescimento de 22% no primeiro semestre nas viagens comerciais, importante term�metro para a avia��o. Com isso, a demanda est� prestes a alcan�ar patamares de 2019 e acima de 2022. No segundo semestre, per�odo em que o volume de voos de neg�cios � sempre maior, os n�meros tendem a ser ainda melhores. Outro indicador importante s�o as viagens realizadas para participa��o em eventos, que tamb�m decolaram.

Empresa �rea da Rep�blica Dominicana estreia no Brasil

Depois de certa paralisia, o setor a�reo brasileiro volta a atrair a aten��o de companhias estrangeiras. A novidade agora � a chegada ao Brasil da Arajet, empresa low cost (de baixo custo) da Rep�blica Dominicana. Ser�o tr�s voos semanais diretos entre S�o Paulo e Santo Domingo, com pre�os a partir de US$ 400, ou cerca de R$ 2 mil, e estreia prevista para 21 de setembro. Trata-se de uma alternativa para destinos estrelados do Caribe – Punta Cana fica a duas horas de �nibus de Santo Domingo.

Argentina sofre com debandada de grupos empresariais

A crise econ�mica na Argentina provocou nos �ltimos  anos uma debandada de grandes grupos empresariais do pa�s. Desde 2020, ao menos 50 corpora��es fecharam suas opera��es locais, conforme c�lculo da consultoria First Capital. Entre 2022 e 2023, estima-se que 15 multinacionais tenham seguido o mesmo caminho. H� inclusive um exemplo brasileiro: recentemente, o Ita� Unibanco vendeu seus ativos na Argentina para o Banco Macro, por cerca de R$ 250 milh�es. O cen�rio est� cada vez pior.

Rapidinhas

O sistema de trabalho h�brido – quando a jornada � dividida entre o escrit�rio e o home office – � um legado marcante da pandemia. Segundo levantamento realizado pela consultoria PwC, 38% dos profissionais brasileiros adotam o modelo. Ressalte-se que os avan�os dos recursos tecnol�gicos foram vitais para a nova realidade.

O banco su��o UBS quebrou uma marca hist�rica. No segundo semestre, seu lucro totalizou US$ 29 bilh�es – � o maior ganho cont�bil de todos os tempos para uma institui��o financeira. Os resultados foram turbinados pela compra, em mar�o passado, do rival Credit Suisse. Com o neg�cio, o UBS passou a administrar US$ 5 trilh�es em ativos.

A temporada 2022/2023 de cruzeiros foi uma das mais fortes dos �ltimos anos. Um levantamento da Funda��o Getulio Vargas em parceria com Associa��o Brasileira de Cruzeiros Mar�timos (Clia Brasil) identificou a gera��o de cerca de 80 mil empregos no per�odo, resultado 3,5 vezes superior ao da temporada anterior.

Enquanto os principais destinos tur�sticos desfrutam da retomada das viagens nos p�s-pandemia, os estados sofrem com a queda surpreendente do n�mero de visitantes. No ano passado, os turistas estrangeiros gastaram US$ 99 bilh�es no pa�s. Para efeito de compara��o, em 2019, antes do COVID-19, o valor foi de US$ 181 bilh�es.

R$ 168 bilh�es

� quanto o governo federal precisa de receitas extras para cumprir a meta de zerar o d�ficit prim�rio em 2024, segundo a ministra do Planejamento e Or�amento, Simone Tebet. Isso explica as diversas medidas anunciadas nos �ltimos dias para aumentar a arrecada��o

“N�o existe planeta B”

Ban Ki-moon, ex-secret�rio-geral das Na��es Unidas, sobre os riscos trazidos pelas mudan�as clim�ticas

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