(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas SA�DE

Brasil deixou de diagnosticar 17,2 mil casos de c�ncer de pele em 2020

Combate � doen�a ficou comprometido durante a pandemia. Em Minas, quase 2 mil casos n�o foram registrados no ano passado


11/12/2021 04:00 - atualizado 11/12/2021 04:05

Homem com camiseta da campanha de prevenção ao câncer de pele é examinado e aparelho mostra mancha indicando a detecção de um melanoma
Campanha Dezembro Laranja alerta a popula��o para a necessidade de exames preventivos (foto: Fernando Braz�o/divulga��o)

Dados apurados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam uma realidade preocupante para os esfor�os de preven��o e combate ao c�ncer de pele. Em Minas Gerais, durante o ano de 2020, momento mais cr�tico da pandemia, foram realizados 1.708 diagn�sticos a menos em compara��o a 2019. Isso significa que o n�mero absoluto de casos foi 22% menor do que o registrado no per�odo anterior ao avan�o do novo coronav�rus.

An�lise nacional indica que, de forma geral, os servi�os de combate e preven��o da doen�a ficaram comprometidos. Ao longo de 2020, estima-se que 17.227 diagn�sticos deixaram de ser realizados no pa�s, o que significa queda de 24,7% em compara��o a 2019.

Em linhas gerais, isso quer dizer que milhares de portadores de c�ncer de pele devem iniciar o tratamento com atraso. Ou pior: a doen�a ainda nem foi descoberta pelos m�dicos, o que tem impacto direto nas chances de recupera��o e cura.

De janeiro a junho deste ano, percebeu-se o movimento de retomada gradual do volume de atendimentos, contudo os n�meros ainda s�o inferiores aos registrados na etapa pr�-pandemia.

A divulga��o desses dados coincide com o in�cio da campanha Dezembro Laranja, organizada pela SBD, com o objetivo de conscientizar a popula��o sobre os riscos do c�ncer de pele. Al�m de estimular a ado��o de h�bitos cotidianos de fotoprote��o, a iniciativa orienta a procurar o m�dico dermatologista se surgirem sinais ou sintomas suspeitos.

A retra��o do n�mero de diagn�sticos em 2020 tem rela��o com a COVID-19, acreditam os especialistas. Devido ao receio de contamina��o pelo coronav�rus em ambientes ambulatoriais ou hospitalares, milhares de pessoas postergaram exames e consultas. Al�m disso, servi�os de sa�de reorientaram as respectivas agendas, restringindo o acesso de pacientes ou mesmo limitando o atendimento a casos de COVID-19.

De acordo com n�meros analisados pela SBD, com a consultoria da 360 CI, em 2020, foram realizados 52.527 diagn�sticos para melanoma maligno da pele e outras neoplasias malignas da pele em todo o pa�s. Esse n�mero � 24,7% menor do que os 69.754 notificados em 2019.

Os piores �ndices foram observados em abril e maio do ano passado, imediatamente ap�s a decreta��o de calamidade p�blica no pa�s, com a queda de 51,7% e 57%, respectivamente, em termos de detec��o.

A faixa et�ria mais prejudicada � aquela acima de 60 anos. Informa��es oficiais indicam que nesses grupos o d�ficit chegou a 11.906 casos absolutos na compara��o entre 2020 e 2019.

Os estados com maior redu��o no n�mero de notifica��es do diagn�stico da doen�a foram S�o Paulo (menos 4.115), Paran� (menos 2.838) e Rio Grande do Sul (menos 2.395). Em termos percentuais, destacam-se o Piau�, com queda de 46%, Mato Grosso, de 43%, e Mato Grosso do Sul, de 42%.

Por outro lado, houve aumento de diagn�sticos em oito estados, com n�meros significativos no Amazonas, Rond�nia e Sergipe.

A SBD ressalta que os n�meros podem n�o expressar a realidade epidemiol�gica do Brasil, especialmente nas regi�es Norte e Nordeste, devido a problemas de atualiza��o das bases de dados, o que sugere um quadro de subnotifica��o.

Em 2021, dados e �ndices ainda n�o superaram os anteriores � pandemia, levando-se em conta sobretudo os registros dos meses de abril, maio e julho. Contudo, no confronto com o que foi realizado em 2019, esses n�meros ainda est�o 24% menores em termos globais.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)