(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas ANNA MARINA

R$ 58,9 bilh�es: o vasto e lucrativo mercado dos bichos de estima��o

Faturamento se refere apenas aos 3 primeiros meses deste ano e tem de tudo para os animais: de ra��es e pat�s, a coleiras de luxo, bolsas e massagem


29/07/2022 04:00 - atualizado 29/07/2022 08:35

cachorrinha come bolo em festa de aniversário
Empresas oferecem buf� para festas de pets com alimenta��o natural para c�es (foto: Janu�ria Vargas/Divulga��o)


� dif�cil dizer quantas pessoas gostam e sempre tiveram animais de estima��o em casa, e isso vem crescendo h� anos. Por�m, com a reclus�o por causa da pandemia, aumentou bastante o n�mero de ado��o e venda de pets, mas tamb�m aumentou o n�mero de abandono de animais nas ruas.

Antes, o mais comum era ter cachorro. Segundo pesquisa, em 2019, 46,1% dos lares brasileiros tinham pelo menos um cachorro e 19,3% tinham gatos. Por�m, com a pandemia, este n�mero cresceu 23%. Desse montante, 55% adotaram ou adquiriram gatos – at� porque, geralmente quem tem gato, tem mais de um; 38%, c�es e 7% os dois animais.

Quem ganha com isso � o mercado de pets. De acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB), o segmento pet encerrou 2021 com faturamento de R$ 51,7 bilh�es, crescimento de 27% no comparativo com 2020, que faturou R$ 40,8 bi. Com isso, o Brasil subiu um degrau no ranking mundial do mercado pet, ocupando hoje o sexto lugar. S� no primeiro trimestre deste ano, o faturamento foi de R$ 58,9 bilh�es. Segundo o IPB, a expectativa � de crescer 22% em 2022.

O impressionante � a criatividade do setor e o que os tutores adquirem. Al�m das ra��es e pat�s, tem coleiras de luxo, sof�s, camas, bolsas, sapatinhos, luvas, colares e roupas para todas as esta��es do ano e datas especiais, como Natal, r�veillon, Dia das Bruxas, P�scoa etc. A variedade de petiscos tem crescido cada dia mais e, agora, j� tem com sabor de frutas e at� a linha org�nica, vegana e por a� vai. A criatividade n�o para, o c�u � o limite.

Se pensa que fica por a�, ledo engano. Grande parte do crescimento do setor se deve aos produtos e servi�os est�ticos para deixarem os pets com a apar�ncia impec�vel. Tanto que, segundo pesquisa feita pela DataHub, plataforma de an�lise de dados, o segmento de embelezamento de animais dom�sticos cresceu 316% nos �ltimos seis anos. S� no ano passado, o Brasil registrou 22.943 lojas f�sicas de pet shop, comparadas �s 5,5 mil de 2016.

S� para se ter uma ideia de onde chega todo esse cuidado, a Dog's Care, de Carol Vaz, lan�ou um hidratante para focinho formulado com aveia; e um �leo de coco, argan e abacate, itens que costumam ser vistos com frequ�ncia na f�rmula de produtos para cabelo, foi usado na formula��o de um hidratante para as patas. O primeiro produto foi uma fralda especial para o cio. Outro ingrediente que virou febre nos �ltimos anos, e � utilizado na composi��o de cremes dentais e hidratantes para cabelos, � o carv�o ativado que ajuda no clareamento dos dentes dos pets.

Para controlar medo, ansiedade ou at� mesmo ci�mes, foram desenvolvidos florais, iguais aos usados pelas pessoas, por�m com dosagens e dilu�dos da maneira correta para os pets. E quem disse que os animaizinhos n�o merecem massagem? Pois tem muito veterin�rio indicando o carinho especial com �leos essenciais.

Com o aumento de pets, cresceu tamb�m o n�mero de lojas, shoppings, bares, restaurantes e hoteis que agora s�o “pet frendly”, o que facilita muito a vida de quem gosta de viajar e n�o gosta de deixar seu “pequeno” em hot�is ou cl�nicas.

Esse � outro ponto a se destacar. O que antes era apenas um espa�o de canil para o pet ficar, receber �gua e comida e ser solto duas vezes ao dia para “esticar as pernas”, agora s�o verdadeiros hot�is, se bobear, cinco estrelas, com tudo aquilo a que os animais t�m direito.

Nada contra, afinal esses bichinhos nos amam – �s vezes, muito mais do que as pessoas.

(Isabela Teixeira da Costa/Interina)

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)