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Estado de Minas ANNA MARINA

Pesquisa mostra como o celular domina a vida do homem moderno

Levantamento da empresa Sinch aponta que 72% das pessoas n�o conseguem passar o fim de semana sem o aparelhinho


26/04/2023 04:00 - atualizado 26/04/2023 03:33

Martin Cooper, de 94 anos, mostra cópia do aparelho com o qual fez a primeira chamada de celular do mundo, em 1973
Martin Cooper, de 94 anos, mostra c�pia do aparelho com o qual fez a primeira chamada de celular do mundo, em 1973 (foto: Valerie Macon/AFP)


F�bio de Castro, filho da minha saudosa amiga Helena, foi quem me telefonou contando que estavam vendendo, num endere�o no Bairro Gameleira, um telefone celular. Sem fio, ele nos acompanharia por todo lado. E completou: “Vale a pena comprar, � t�o barato que se n�o funcionar, n�o arru�na ningu�m.”

N�o me lembro do pre�o. Fui l�, comprei e levei at� para os Estados Unidos. Mas deixei de lado quando meu marido morreu. Quando explico hoje que n�o tenho celular, me olham como se eu fosse uma doida. Tenho horror da vida paralela das pessoas com esse aparelho, que as acompanha at� ao banheiro.

O certo � que 50 anos depois da primeira chamada de telefone celular, feita em 3 de abril de 1973, a empresa Sinch realizou pesquisa na �rea de telefonia m�vel, com base em dados captados em plataformas de servi�o ao consumidor na nuvem. O levantamento revela que o celular �, de fato, vital no cotidiano: quase 72% dos participantes nem sequer imaginam um fim de semana longe do aparelho, enquanto 56% suportam ficar sem ele, no m�ximo, por uma hora.

A pesquisa aponta que os dispositivos m�veis continuar�o sendo o meio ideal para a comunica��o com amigos, familiares e empresas nos pr�ximos 50 anos. A liga��o de Martin Cooper, considerado o “pai” do telefone celular, de uma cal�ada na Sexta Avenida, em Nova York, inaugurou a era da mobilidade. O consumidor prefere desistir da academia (41%), da TV (25% dos millennials) ou mesmo do sexo (22% dos entrevistados da Gera��o Z) a abrir m�o do celular.

O mundo da comunica��o m�vel, hoje, � muito diferente daquele de 1973. As pessoas contam com maior facilidade de comunica��o entre si e com as empresas. Al�m disso, esperam ter experi�ncias personalizadas com as marcas que consomem e interagir com elas.

Questionadas sobre poss�veis novidades em 2073 que poderiam complementar as tecnologias de texto, bate-papo, e-mail e voz, 38% previram que a maioria das comunica��es ocorrer� no metaverso ou nos mundos virtuais; 28% esperam que implantes m�veis conectados � internet compartilhem pensamentos; 25% usar�o a realidade aumentada; e, por fim, 34% acreditam que continuaremos a usar mensagens de texto.

“Com a primeira chamada de telem�vel, h� 50 anos, nasceu a revolu��o nas comunica��es. Este estudo mostra a import�ncia do celular para nossa vida cotidiana, ao destacar o grande n�mero de pessoas dispostas a desistir de suas coisas favoritas em favor do telefone”, disse Robert Gerstmann, cofundador da Sinch.

“Claramente, as empresas que podem convidar os clientes para uma verdadeira conversa bidirecional, seja por texto, telefone, aplicativo social, e-mail ou chatbot, ser�o as vencedoras hoje e nos mundos m�veis de amanh�. No entanto, as empresas muitas vezes batalham para oferecer experi�ncias personalizadas em escala porque canais, ferramentas e comunica��es est�o isolados e n�o foram projetados para trabalhar com o cliente no centro. Na pesquisa, podemos observar como a demanda do consumidor far� com que as empresas mudem”, ressaltou.

O levantamento aponta que a pessoa prefere se comunicar com as empresas da mesma forma como o faz com os amigos, por meio de conversas fluidas em v�rios canais. As mensagens de texto foram classificadas como a maneira favorita de conversar com uma empresa, seguidas de perto por chamadas de voz e e-mail. No entanto, 36% dizem que mensagens de texto de neg�cios s�o muito impessoais. Um em quatro entrevistados se revela frustrado quando n�o pode responder � mensagem de texto de neg�cios.



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