Estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) revelam que a popula��o brasileira est� envelhecendo. Inclusive, j� temos mais mulheres idosas do que homens nessa faixa et�ria. Ademais, a expectativa de vida �, em m�dia, de 73,3 anos para eles e de 80,3 anos para elas.
Diante desse cen�rio, a brasileira deve estar atenta e cuidar mais da sa�de, inclusive em se tratando de quest�es ginecol�gicas, como � o caso do chamado envelhecimento ovariano. O processo atinge gradualmente todas as mulheres, levando � perda da capacidade de manter a produ��o hormonal fisiol�gica, t�o necess�ria para o bem-estar, comprometendo tamb�m a fertilidade.
O m�dico Alessandro Scapinelli explica que o envelhecimento ovariano se manifesta ainda no ambiente intrauterino, quando a mulher tem aproximadamente 20 semanas de vida (o pico da popula��o de fol�culos).
“A partir da�, o ov�rio come�a a diminuir sua popula��o de fol�culos at� o momento da menopausa, no qual restar�o aproximadamente 1 mil fol�culos, sendo que a mulher nasce com um milh�o e meio deles”, ressalta.
Com o envelhecimento ovariano, surgem v�rios dist�rbios: queda de energia, irregularidades menstruais, risco de doen�as relacionadas ao processo de envelhecimento (como as cardiovasculares), depress�o, osteoporose, sono fragmentado, fun��es intestinais comprometidas, diminui��o da mem�ria e desequil�brio hormonal. Esses fatores comprometem tanto a qualidade da vida quanto a sa�de emocional.
Ao comentar o desequil�brio hormonal, o ginecologista ensina: “� uma das consequ�ncias chave , em se tratando de envelhecimento ovariano. A queda de todos os horm�nios produzidos pela mulher, como estradiol, progesterona e testosterona, exerce impacto negativo no c�rebro. Por isso, � preciso equilibrar os horm�nios para a manuten��o das fun��es fisiol�gicas”.
Alessandro Scapinelli refor�a a necessidade de educar a popula��o feminina sobre o processo de envelhecimento ovariano. Manter h�bitos saud�veis, como alimenta��o balanceada e pr�tica de atividades f�sicas, encabe�a a lista de medidas que ajudam a enfrentar a situa��o.
“� preciso enfatizar que todas as gl�ndulas, tecidos e �rg�os t�m a mesma idade do ov�rio, sendo preciso cuidar de tudo e manter uma vis�o integrativa e geral da sa�de”, afirma.
O m�dico refor�a que � determinante a conscientiza��o de todas as mulheres sobre o processo de envelhecimento e a import�ncia da reposi��o hormonal, para que elas vivam e envelhe�am da melhor maneira poss�vel.
0“� fundamental a avalia��o individualizada para reequilibrar toda a orquestra hormonal da paciente e, assim, prosseguir no processo de longevidade saud�vel”, conclui o ginecologista Alessandro Scapinelli.