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Estado de Minas ANNA MARINA

Dist�rbios do sono merecem aten��o. Ronco pode ser um sinal de alerta

At� o n�vel 5, a apneia � considerada normal; entre 5 e 15, � leve; de 15 a 30, moderada. Acima disso, o quadro � grave


06/05/2023 04:00 - atualizado 05/05/2023 23:31

Ilustração mostra casal na cama, com homem roncando e a mulher tapando os ouvidos com as mãos
(foto: Cpaps.com.br/reprodu��o)

Aqueles que sofrem de apneia do sono, ou roncam, comumente sentem no decorrer do dia as consequ�ncias da noite mal dormida. Relatos de cansa�o, sonol�ncia e falta de concentra��o est�o entre as queixas. Pesquisas apontam que esses casos s�o nada raros. Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), 45% da popula��o mundial apresenta algum dist�rbio do sono.

No caso da apneia, � poss�vel descobrir a doen�a e trat�-la. J� o ronco � apenas a poss�vel consequ�ncia da doen�a, explica a cirurgi�-dentista Talita Dantas.

“Apneia � um dist�rbio do sono que representa a parada da respira��o algumas vezes durante a noite. J� o ronco � o barulho causado pela obstru��o da passagem de ar”, detalha. “A passagem de ar dificultada faz com que tenhamos vibra��o na regi�o posterior da garganta e traqueia, gerando o barulho.”  Por isso, pode ocorrer de pessoas que roncam terem apneia do sono.

Diversos fatores promovem a obstru��o total da respira��o. A apneia tem origem no sistema nervoso central e est� relacionada ao tabagismo, � obesidade, ao etilismo e/ou uso de alguns medicamentos, entre outras causas. Talita explica que o problema � diagnosticado por meio de um exame chamado polissonografia. Ao realiz�-lo, � poss�vel checar a complexidade do caso.

“H� diferentes est�gios da doen�a, de graus mais leves aos avan�ados. Dependendo do grau em que a pessoa se encontra, ela ter� op��es de tratamento mais simples ou mais complexo”, afirma. O diagn�stico � feito com base no n�mero de vezes que a pessoa para de respirar por alguns segundos durante o sono e na quantidade de oxigena��o. 

At� o n�vel 5, a apneia � considerada normal; entre 5 e 15, leve; de 15 a 30,  moderada. Acima disso, o quadro � grave.

A maioria das pessoas desconhece a import�ncia do dentista no diagn�stico e tratamento. “O profissional que realiza anamnese detalhada consegue chegar � possibilidade da presen�a de apneia. O cirurgi�o-dentista pode solicitar o exame que de fato define a presen�a do problema e a complexidade do quadro”, ressalta.

A depender do n�vel da doen�a, podem ser necess�rias mudan�as de h�bitos e do estilo de vida, ou at� mesmo a utiliza��o de aparelhos intraorais, feitos por dentistas. Nos casos mais graves, indicam-se outros aparelhos.

Talita Dantas afirma que um dos paradigmas � o fato de a maioria dos otorrinos fazer o tratamento com CPAP. “Socialmente falando, esse equipamento � de dif�cil ades�o. � dif�cil de ser usado e o paciente pode ter vergonha de utiliz�-lo com um parceiro ao lado, por exemplo. Por isso, o dentista traz abordagens que podem ter maior ades�o e, consequentemente, sucesso no tratamento”, argumenta.

� importante lembrar que cada caso deve ser diagnosticado e tratado individualmente, com orienta��o do profissional de sa�de. Como apneia e ronco est�o relacionados � anatomia, pode ser dif�cil solucionar o problema definitivamente. No entanto, se o paciente se trata, o grau da apneia melhora, trazendo qualidade de vida.

As consequ�ncias s�o in�meras, explica Talita. V�o de problemas conjugais a um poss�vel AVC. “Quando o paciente entende que o ronco � o primeiro sinal da apneia, percebe que � muito mais do que fazer barulho e incomodar algu�m do seu lado, pois se est� diante de um problema de sa�de grave e at� de sinais de problemas card�acos, por exemplo. S� a� ele se conscientiza de que precisa de ajuda”, pontua.

Como saber quando buscar um profissional? A especialista indica esta busca ao paciente que dorme mas n�o descansa, � pessoa que passa o dia sonolenta e a quem tem um parceiro que reclama durante a noite.

“Esses s�o alguns casos dos primeiros sinais que indicam que a pessoa deve procurar ajuda. Artigos cient�ficos apontam a atua��o do cirurgi�o-dentista e os bons resultados dos aparelhos intraorais, que s�o muito f�ceis de serem usados e trazem qualidade de vida ao paciente”, conclui.

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