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Estado de Minas ANNA MARINA

Ao falar sobre o c�ncer de mama que enfrentei, ajudo outras mulheres

Mais uma vez dou meu depoimento sobre a doen�a porque o Outubro Rosa atenta para a conscientiza��o sobre o tumor, com �nfase em preven��o e diagn�stico precoce


02/10/2023 04:00 - atualizado 01/10/2023 23:22
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Campanha Outubro Rosa conscientiza mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama
Campanha Outubro Rosa conscientiza mulheres sobre a import�ncia de prevenir o c�ncer de mama (foto: pixabay/reprodu��o)

N�o � novidade para ningu�m: para facilitar a divulga��o de fatos ou doen�as, criou-se a denomina��o de um m�s. Agora, por exemplo, que entramos em outubro, o m�s passou a se chamar Outubro Rosa para enfatizar a preven��o e diagn�stico precoce do c�ncer de mama, doen�a que afeta milh�es de mulheres em todo o mundo. Como j� passei pela experi�ncia, gosto sempre de contar aqui o que me aconteceu, porque um depoimento positivo d� for�a �s mulheres que passam pelo problema.

Anos atr�s, mais de 40 anos, tinha mania de pesquisar as mamas, procurando algum diferencial que me levasse a um m�dico. Tanto examinei que, um belo dia, senti um caro�o diferente do lado direito. Fui ao Jos� Salvador, meu m�dico, e ele me recomendou o primeiro passo: fazer uma radiografia da regi�o. Sa� de seu consult�rio e fui imediatamente atender � sua recomenda��o. Fiz o exame recomendado e, no dia combinado, fui levar para ele o resultado – que j� tinha olhado antes. Ent�o, n�o foi surpresa ao me encontrar com seu filho Henrique, que estava completando seu curso de medicina, presente � consulta que eu tinha que fazer.

N�o deu outra coisa: Salvador avaliou a radiografia e contou que realmente existia um quisto que precisava ser retirado e analisado para se saber o que era. � claro que n�o deu outra: era um c�ncer que estava come�ando, pequeno ainda, mas que devia ser retirado prontamente. No consult�rio mesmo, j� tratamos da opera��o, porque eu tenho esse carma: n�o gosto de adiar nada, deixar nada para depois.

Henrique conversou comigo, dizendo o que faria e fui embora para casa, sem sofrer muito, sem maiores afli��es. Chegando em casa, chamei meu marido e minha irm� para contar o resultado. � claro que ambos ficaram nervosos, e era exatamente o que eu n�o queria. Como sou de fam�lia grande, e unida, pedi a ambos que deixassem a not�cia para depois, n�o queria fala��o n�o minha cabe�a, perguntas, a��es de solidariedade.

A reserva foi mais ou menos mantida e fui me operar – no Mater Dei antigo, aquele pequeno, antes de se transformar no “hospital�o” que � hoje, seguido por tantos outros. Fiquei uns quatro ou cinco dias no hospital e, quando fui para casa, passados alguns dias, acho que 15, comecei a fazer a radioterapia em casa, ainda n�o era comum nos grandes hospitais.

S� que, para ser pr�tica, passei a procurar onde podia fazer o tratamento fora de casa. E descobri o Hospital S�o Francisco, o �nico que dispunha da m�quina de fazer a r�dio. Fiquei uns dias fazendo o tratamento e voltando para casa, at� onde acordei e vi que podia tratar e trabalhar no mesmo dia, sem o menor problema. Assim fiz, sa�a do hospital e vinha para a reda��o do Estado de Minas. Fiz assim durante os 30 dias recomendados para a r�dio

Ajudou a pronta recupera��o a firmeza da minha cabe�a: n�o tinha afli��o, n�o sofria efeitos colaterais e levei a vida normalmente, como se estivesse completamente saud�vel. Tenho a firme convic��o que esse procedimento � danado para vencer qualquer doen�a que n�o provoque danos colaterais, como repouso, reclus�o e outros fatos comuns em v�rios outros tratamentos.

Conto isso mais uma vez porque o Outubro Rosa atenta para a conscientiza��o sobre o c�ncer de mama, com �nfase voltado para a preven��o e o diagn�stico precoce dessa doen�a que afeta milh�es de mulheres em todo o mundo. Para abordar o tema, aproveito as dicas de Eduardo Cordioli, m�dico ginecologista e head de Inova��o da Docway, empresa pioneira em solu��es de sa�de digital, que compartilha informa��es essenciais sobre como um estilo de vida saud�vel pode desempenhar um papel crucial no combate ao c�ncer de mama.

Segundo o m�dico, o c�ncer de mama � uma condi��o inevit�vel para algumas mulheres, devido aos fatores gen�ticos interligados � sua manifesta��o. No entanto, ele enfatiza que a manuten��o de um estilo de vida saud�vel n�o apenas ajuda a prevenir a doen�a como tamb�m influencia positivamente a resposta ao tratamento em caso de diagn�stico positivo.

"Uma coisa � um diagn�stico de c�ncer de mama em indiv�duos com comorbidades, como obesidade e hipercolesterolemia, outra � o mesmo diagn�stico em pacientes que mant�m um bom estado de sa�de. A resposta ao tratamento, em termos de efic�cia e impacto na qualidade de vida, demonstra ser significativamente mais positiva quando a doen�a ocorre em um corpo que mant�m uma base de sa�de s�lida, sem condi��es associadas”, afirma Cordioli.

A tecnologia tamb�m desempenha um papel crucial na promo��o da sa�de e no tratamento do c�ncer de mama. O uso de mamografias 3D e intelig�ncia artificial na an�lise de imagens m�dicas tornou o diagn�stico mais preciso e o tratamento mais eficiente. A sa�de digital tamb�m oferece oportunidades interessantes, como o monitoramento em tempo real e o uso de gadgets de sa�de que interagem e fornecem informa��es de sa�de personalizadas.

"Hoje, um dos aspectos mais importantes no combate ao c�ncer de mama � o desenvolvimento tecnol�gico em sa�de", enfatiza o m�dico. “Estamos caminhando para um futuro onde ser� poss�vel prevenir determinados tipos de c�ncer por meio de vacinas espec�ficas. Isso tem o potencial de revolucionar a preven��o", explica o m�dico.

E eu complemento dizendo que bons pensamentos e a��es tamb�m ajudam. 

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