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Estado de Minas ENTREVISTA DE SEGUNDA

Fot�grafo Aderi Costa lan�a livro com 300 imagens de 130 personalidades

Mineiro de Santo Ant�nio do Monte, refer�ncia na moda e na publicidade do pa�s, comemora 50 anos de carreira e autografa 'Cais' no Copacabana Palace, no Rio


02/05/2022 04:00 - atualizado 02/05/2022 07:40

Fotógrafo Aderi Costa olha para a câmera
Aderi Costa diz que pandemia mostrou ao Brasil a import�ncia da cultura (foto: Acervo pessoal)

Aderi Costa �, sobretudo, um otimista. O fot�grafo acredita que, apesar dos pesares, o futuro, especialmente da cultura, setor ignorado pelas pol�ticas do governo federal, ser� melhor.

“A cultura � setor extremamente importante. O setor cultural movimenta a economia, gera milhares de empregos. Cultura � inerente � vida do ser humano. Um pa�s sem cultura n�o tem identidade”, afirma ele, que lan�a o livro “Cais” nesta quarta-feira (4/5), no Copacabana Palace. O livro re�ne 300 imagens de 130 personalidades.

“A pandemia serviu para mostrar a import�ncia das diversas vertentes culturais. M�sicas, livros e filmes foram primordiais para suportar este momento de forma mais leve”, acrescenta.

De perfil, Isis Valverde tem as mãos na cabeça. Ela usa blusa decotada e estampada, além de colar com um barco como berloque
Isis Valverde clicada por Aderi Costa (foto: Aderi Costa/divulga��o )


O mineiro Aderi Costa � nome de respeito no mercado da moda e da publicidade. Ao completar 50 anos de carreira, ele tirou um tempo para projetos pessoais. “Um olhar para dentro”, resume, ao definir “Cais”. H� outras duas publica��es em andamento. Em “Os bastidores da moda”, ele aborda, “por meio de um olhar investigativo”, esse universo glamouroso de forma realista. “Tenho mais de 10 mil fotos catalogadas de backstages de semanas de moda que cobri durante 10 anos”, revela. J� “Cabrais” mostra a regi�o onde ele nasceu.

Por enquanto, “Cais” ser� lan�ado no Rio de Janeiro, S�o Paulo e Santo Ant�nio do Monte, sua cidade natal. BH ainda n�o est� na agenda – h� quatro anos ele n�o visita a cidade. “Saudades! Tenho na capital mineira um grande amigo, o pintor Miguel �ngelo Gontijo, e alguns familiares”, conta.

Exemplar do livro Cais sobre a mesa
Livro "Cais" traz 300 fotos (foto: Aderi Costa)


H� quase dois anos, conversamos sobre a pandemia. Por causa dela, o lan�amento de seu livro foi adiado. De que forma esse per�odo influenciou a edi��o final de “Cais”?
De certa forma, a pandemia refor�ou a escolha das fotografias que comp�em o livro. S�o imagens intimistas que revelam a beleza, a melancolia e o drama em cada situa��o retratada. As fotos foram feitas na regi�o do Cais do Porto, no Rio de Janeiro, local bastante peculiar, cheio de contrastes entre passado e presente. Um lugar que recebeu judeus, espanh�is e ingleses, um dos primeiros a concentrar diversas ra�as e culturas.

A ideia inicial era publicar 130 imagens, resultado de mais de um ano de trabalho no seu est�dio. H� um fio condutor unindo as fotografias?
Fotografei 130 personalidades – atrizes e atores, m�sicos, modelos, jornalistas e esportistas. S�o 300 imagens em tons de preto, branco e cinza. A obra tem seu elemento de liga��o na busca pelo interior da alma dos fotografados, retratando o sentimento presente em cada personalidade.

No in�cio da pandemia, voc� fechou o est�dio por quatro meses. Mesmo assim, conseguiu manter o espa�o, refer�ncia para o mercado publicit�rio, sem demitir funcion�rios. Como a crise da sa�de influenciou a forma de administr�-lo?
No in�cio, a administra��o foi em home office. Depois, implantamos todas as medidas exigidas pela vigil�ncia sanit�ria no combate � pandemia: limpeza especial, funcion�rios com m�scaras e face shields, testes de COVID, medi��o de temperatura e �lcool em gel. A arquitetura do est�dio favoreceu nesse sentido, o espa�o � bem arejado e amplo, com janelas grandes. Ainda no auge da pandemia, 2021 foi um bom ano. As pessoas se sentiam seguras no local, ent�o a procura por loca��o aumentou bastante.

A paix�o por fotografia vem da inf�ncia, no interior de Minas, sob influ�ncia do seu irm�o, Paulo Costa. Que balan�o voc� faz de sua trajet�ria?
S�o 53 anos dedicados � fotografia. Comecei aos 14. Quando tinha 16, era o �nico retratista da cidade de Santo Ant�nio do Monte. Fazia de tudo: batizado, casamento, baile de debutante. Para um menino que nasceu na comunidade de Cabrais, que pertence � cidade de Santo Ant�nio do Monte, alcancei um patamar profissional que n�o imaginava. Sou uma pessoa audaciosa e sonhadora. Sinto-me feliz, rea- lizado. Muitos desafios foram vencidos ao longo de tantos anos.

De Santo Ant�nio do Monte voc� veio para BH. Foi aluno do Teatro Universit�rio (TU) da UFMG, conquistou seu primeiro pr�mio em concurso de fotografia do Foto Retes, casou-se e se mudou para o Rio. Como a cidade natal e a vida em BH o influenciaram?
Comecei a fotografar na minha cidade natal por influ�ncia do meu irm�o (Paulo). Foi l� que a fotografia me iluminou para um novo mundo. Aos 19 anos, mudei-me para Belo Horizonte. Comecei a trabalhar numa loja de fotografia e depois em ag�ncia de publicidade. O per�odo na capital foi muito importante. Em BH, me profissionalizei e fiz amigos.

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